quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

A Unificação da Lingua Portuguesa.

A língua portuguesa é a terceira língua ocidental mais falada do mundo, perdendo apenas para o inglês e o espanhol, é também a única língua ocidental, de importância, que contém duas ortografias oficiais, a do Brasil e a de Portugal. É pensando nisso que existe há 14 anos um projeto de unificação da língua portuguesa, ou melhor, de uma reforma ortográfica que a tornará única nos oito países que a adotam como língua oficial.A importância dessa reforma pode não ser encontrada por muitas pessoas, já que é possível entender o português escrito em todas as suas variações e as gírias e expressões populares não entram na reforma. No entando, o que muitos não sabem, é que a ocorrência de ter duas ortografias atrapalha a divulgação do idioma e a sua prática em eventos internacionais. Além disso, impede que o Português se torne uma das linguas oficiais das Organizações das Nações Unidas (ONU) e o seu ensino como língua estrangeira.Mas o principal problema é que por existir duas ortografias a livre circulação de livros e materiais didáticos nos oito países são impedidas. O que dificulta os programas de alfabetização principalmente nos países pobres, como os africanos.Para que essa reforma aconteça, no mínimo três países entre Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Cabo Verde, Brasil e Portugal, devem confirmar o acordo. O Brasil foi o primeiro a dar os primeiro passos burocráticos para a ratificação desse acordo, Portugal e Cabo Verde estão providenciando. Portanto, a unificação da língua portuguesa está muito próxima.As modificações adiantadas no acordo incluem uma mudança de 1,6% no vocabulário de Portugal e 0,45% no brasileiro. Entre as principais mudanças no português do Brasil estão a eliminação do trema e de alguns acento e mudanças nas normas para o uso do hífen. Já para o de Portugal está a eliminação do "c" e o "p" nas palavras onde não são pronunciados, como em acção e adopção.Contudo, não se pode ignorar os pormenores que essa mudança vai gerar, o principal deles é o custo que acarretará a adaptação de textos clássicos e de documentos oficiais. Além disso, alguns críticos não vêem vantagem na mudança, uma vez que consideram a exportação desses livros parte ínfima da economia brasileira. Obviamente existem argumentos interessantes a favor e contra a mudança. O que deve-se fazer então, é medir as possíveis consequencias e decidir pelo melhor do país e de sua população. Vale lembrar ainda que a pronúncia das palavras em cada país não mudará, uma vez que cada um deles sofreu influência de outras línguas. No Brasil, por exemplo, houve influência de línguas indígenas, africanas e de imigrantes europeus, o que a tornou tão diversificada entre as regiões do país. linkshttp://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=310ASP008http://pedagogia.brasilescola.com/trabalho-docente/lingua-portuguesa.htm

Aline Schuster

Nenhum comentário: