terça-feira, 22 de janeiro de 2008

A PIRATARIA E O CONSUMISMO

By Jefferson Dalanhol
Num mundo onde a pirataria atingiu níveis críticos, as gravadoras começaram a mudar a sua linha de trabalho, uma vez que os lucros com vendas de discos estão diminuindo gradativamente, onde a essência com a qual elas surgiram era apenas produzir e vender discos. No entanto, com essa forte crise que se abate sobre a indústria fonográfica, os contratos feitos com os artistas tendem a entregar todos os direitos de uso da marca do artista, como produção em massa, de camisetas, bonés e outros badulaques. Mas o objetivo principal dessa nova era consiste em empresariar e gerenciar a carreira desses ídolos midiáticos.
Com a cultura do consumo a sociedade fica atrelada as “estrelas” que aparecem na TV, mas as indústrias desse setor, mesmo seguindo em outra direção, hoje, mais do que nunca, visam pura e simplesmente o lucro. Porém as gravadoras sofrem pressão, inclusive dos artistas, que resistem a esses contratos de 360º (graus), pois perdem todo o controle sobre suas carreiras, que passa para as mãos da gravadora.
Resta então saber se esse novo modelo de trabalho das gravadoras dará certo ou se será apenas mais uma tentativa de aumentar a lucratividade e driblar a pirataria, que massacra o setor fonográfico. Tendo em vista que a música é o carro-chefe dessa indústria, as gravadoras terão de fazer os fãs de seus artistas criarem interesse pelos produtos secundários. Associar a imagem do ídolo seria uma das formas de atingir esse objetivo. Ao associar o produto à imagem do artista o público se identifica com os produtos secundários e a música que na Internet tem acesso gratuito, passa a ficar não em segundo plano, mas deixa de ficar tão em evidência.

Um comentário:

Anônimo disse...

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