sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

A Discussão do Século.

A discussão do século

A discussão sobre a divisão do texto opinativo e informativo vem de séculos atrás, onde estudiosos tentavam provar que há a possibilidade de dividir esses gêneros. Carlos Chaparro comenta em seus textos que é praticamente impossível fazer essa distinção, pois “os fatos jornalísticos têm materialidade, sim, mas têm, principalmente, causas, efeitos, contextos, significados.” Isso explica porque a opinião do jornalista é tão importante num texto informativo.
Acredito que os gêneros opinativo e informativo sempre andaram lado a lado. Toda vez que alguém vai informar um acontecimento, invariavelmente acaba expressando ali seu ponto de vista, mesmo que isso ocorra subjetivamente. Chaparro comenta que se falava na possibilidade de fazer um texto estritamente informativo, onde o leitor é que daria a sua opinião no momento da leitura. Os pensadores diziam que os leitores não necessitavam ter uma opinião “mastigada”, mas que eles próprios poderiam exercitar o pensamento crítico.
Penso que mesclar um texto opinativo com uma informação não é dar uma interpretação preestabelecida ao leitor. O jornalista, em seu papel de mediador, está apenas introduzindo a sua visão, ao invés de noticiar o fato de forma totalmente objetiva. O que, imagino eu, seja impossível. Mesmo que em seu texto, o jornalista não seja pessoal e subjetivo, sempre vai haver um traço da sua opinião nas entrelinhas.
Segundo Chaparro, “a boa obra jornalística resulta, portanto, da relação interativa entre informação e opinião – uma relação dialética, estratégica, carregada de subjetividades.” O ponto chave para essa discussão seria então, o jornalista ter a habilidade de interagir opinião com informação. Fazer com que ambos os gêneros estejam entrelaçados em seu texto, tornando a leitura interessante.
A estratégia usada é o fator mais importante. Tendo “feeling” o jornalista consegue escrever um ótimo texto sem confundir a cabeça do leitor. Inter-relacionar opinião e informação de maneira inteligente é uma obrigação do profissional atual, coisa que não está sendo ensinada nos cursos de comunicação ultimamente. Um lapso nos currículos que está prejudicando toda uma era de jornalismo, onde quem sai perdendo somos nós, aspirantes dessa prática.


Priscila Devéns


Referencias: http://www.oxisdaquestao.com.br/integra_integra.asp?codigo=49

EXCLUSÃO DIGITAL

A todo instante deparamo-nos com o avanço das novas tecnologias. A Internet, um exemplo mais atual desse avanço, tomou conta de todos os processos relacionais do ser humano. Pela facilidade na comunicação e informação, o homem moderno acabou por se acomodar diante a essas inovações. É bem mais fácil utilizar a Internet para comunicar-se com um amigo de longe ou ter acesso a obras que não encontra na cidade onde mora do que ter que se locomover em busca do que se deseja.
Mas, infelizmente grande parcela de pessoas no mundo todo não tem acesso a esse tipo de tecnologia e são considerados atrasados intelectualmente perante as facilidades da web. Segundo Ferreira “a Internet permite uma relação local-global muito mais próxima e mais constante, mas condicionada pelos aspectos socioculturais dos contextos em que se insere e dos sujeitos que a utilizam.” Ou seja, nem todas as camadas sociais têm oportunidade de fazer parte desse meio capaz de aproximar tudo o que antes se considerava distante demais.
O processo de implantação de Internet para todos é quase impossível pelos custos que exige. Além do investimento em computadores e acesso a rede há uma despesa anual com manutenção e pessoal especializado. É por isso que até hoje não houve um projeto que se tornasse extremamente satisfatório perante aos milhões de exclusos do universo digital. Mas, é claro que num processo um pouco lento, todas as comunidades estão tendo essa oportunidade, inclusive nas menos desenvolvidas.
Esse difícil acesso pode provocar uma má formação de quem está sendo alfabetizado fora do meio digital, pois está provado que a educação e a Internet quando andam juntas promovem um sucesso maior no ensino. Um exemplo disso é o projeto implantado agora no Brasil de um computador por pessoa, onde já se percebe um avanço na educação das crianças que puderam ter um contato mais próximo com o computador.
Sendo assim, é notável que as novas tecnologias são indispensáveis na vida do homem moderno, tanto nas comunicações, no universo empresarial, na educação, etc. Mas ainda estamos longe de ter uma igualdade de acesso e utilização desses recursos.


Priscila Devens


Referencias :

http://info.abril.com.br/aberto/infonews/112006/24112006-10.shl



http://pt.wikipedia.org/wiki/Exclus%C3%A3o_digital

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Guerrilheiro por Um Dia (ou "A Militância ao Alcance de Todos")




Até o fim dos anos setenta, o kit básico do militante ativo incluía cartazes, camisetas, fantasias, megafone, muita retórica e uma grande disposição para enfrentar a reação quase sempre hostil do alvo da causa em questão. Não raro era preciso enfrentar a reação física de seguranças ou até mesmo tropas de choque com jatos d’água e balas de borracha. Para ser um militante era preciso, antes de mais nada, ser profundamente consciente de uma causa e disposto a ir a extremos que incluíam risco de morte em enfrentamentos corpo-a-corpo.
É claro que estas dificuldades afastavam a grande maioria das pessoas que até simpatizavam com alguma causa, mas não tinham a coragem necessária para este tipo de atitude.
Mas, a partir dos anos noventa, a popularização da internet em todo o mundo gerou um novo tipo de cidadão: o cibermilitante.
Agora, a militância não é mais tão exigente. Com um pouco de tempo disponível, um computador e uma conexão com a internet, qualquer um pode defender a causa que julgar mais adequada ao seu estilo de vida sem comprometimento dos seus afazeres diários, sem correr nenhum perigo e, inclusive, se assim o desejar, no mais completo anonimato. Enfim, uma militância “confortável”.
Além de todas estas facilidades, a grande rede tornou disponível também uma grande variedade de causas a defender. Se você gosta de animais, se você não gosta de animais, se você simpatiza com os esquimós ou com os aborígines australianos, não importa. Na rede certamente você encontrará uma causa na medida exata da sua consciência. Basta procurar e pronto: logo você encontrará uma causa para acalmar aquele desconforto espiritual causado pela sensação de que não estava dando a sua contribuição para a melhoria das condições de vida no planeta.
À primeira vista, isto parece bom. Mas, como tudo na vida, tem prós e contras. Na mesma medida em que a larga divulgação por intermédio de e-mails, sites e comunidades virtuais aumentou a conscientização, trazendo reais melhorias no nível de informação das pessoas, ficamos todos expostos aos exageros que sempre acompanham este tipo de conscientização.
Assim, surgiu um novo tipo de chato na praça: o ciberchato. Através de spam ele invade as caixas de e-mail aleatoriamente, mundo afora, chamando todos à consciência militante, estejam estes interessados ou não em sua mensagem. Militantes de todos os matizes nos bombardeiam diariamente com milhares de mensagens conclamando-nos a participar de correntes, assinar listas de reivindicações, participar de abaixo-assinados virtuais e um sem-fim de novas e variadas formas de protestar.
Desta maneira, atingimos o outro extremo: o enfado. De tanto se ouvir falar de causas, justas ou injustas, acabamos por ficar, de certa forma, anestesiados, imóveis diante da grande diversidade de opções. Afinal, se são tantas e tão variadas as causas e se a militância é isso que recebo todos os dias em meu e-mail, será que quero fazer parte? Vou ter que agir e me comportar desta maneira, invadindo também o espaço virtual dos outros?
Exageros à parte, é preferível que seja assim. Afinal, o que é um pequeno incômodo diante da grandeza de causas que realmente merecem nossa atenção? O segredo está em discernir com clareza o que realmente precisa de nossa participação. A grande oferta de causas ou até mesmo a inconveniência de alguns cibermilitantes não pode servir de desculpa para nos omitir diante de causas que precisam de nossa participação. Ao fim e ao cabo, o que se precisa mesmo é o velho e sempre necessário bom-senso e uma boa dose de consciência crítica.
Nilson Luiz Rosa Lopes - Jornalismo/Cesnors


Midiatização ou Idiotização?




A nossa sociedade vem sofrendo, há alguns anos, uma transformação avassaladora: a midiatização. Este é o nome técnico, utilizado por estudiosos do assunto. Para nós, este fenômeno revela-se no dia-a-dia, de forma bem mais prosaica, e pode ser observado no comportamento dos indivíduos que nos cercam e até mesmo no nosso modo de agir ou pensar.
A criança que exige dos pais uma lancheira do Bob Esponja, o adolescente “cheio de atitude” que só usa as grifes da moda, a mãe que “precisa” fazer uma cirurgia estética, o pai que troca de carro todo ano: todos vítimas da ditadura imposta pelo comportamento massificado e tornado praticamente obrigatório pelo senso comum. Por “senso comum” entenda-se a expectativa criada pelos meios de comunicação de massa na sociedade, que acaba fazendo com que as pessoas “esperem” que cada cidadão tenha um comportamento condizente com a “última onda” ou com o “status quo” que, não por acaso, foi formatado de acordo com os interesses do mercado.
Levados por essa “onda”, os indivíduos sentem-se compelidos a participar, seja de que maneira for. Às vezes, simplesmente consumindo, às vezes interagindo ou, sempre que possível, tentando sair do meio da multidão e passando a ser, ele próprio, objeto de culto. Este, na verdade, tornou-se o grande objetivo da maioria absoluta: tornar-se conhecido, reconhecido ou admirado a qualquer custo. Ou, como preferem todos, “ser uma celebridade”.
Conscientes dessa situação, os meios de comunicação criaram os chamados “reality shows”. Em síntese, são espetáculos nos quais os grandes “astros” ou “estrelas” são cidadãos comuns apanhados em situações cotidianas ou lançados em desafios que testam suas capacidades. No Brasil, são incontáveis as variações já criadas com esta mesma idéia central: desde “Na Real” programa pioneiro lançado pela MTV, até o “veterano” “Big Brother Brasil”, que está em sua oitava edição anual na Rede Globo, tivemos (apenas para citar alguns) a “Casa dos Artistas”, “No Limite”, “Fama”, “O Aprendiz”, “Ídolos” e muitos outros. A grande maioria, diga-se de passagem, foi exibida com relativo sucesso.
Mas, na esteira deste sucesso, muitas perguntas surgiram:
- Porque as pessoas se interessam tanto por este tipo de espetáculo?
Via de regra, como no BBB, os programas apresentam dias e dias de intensa monotonia permeada por diálogos tacanhos que nem o mais incapaz dos autores de ficção se atreveria a propor.
- Seria, então, um reflexo da realidade e por isso se torna atraente?
Se for assim, como ficam os especialistas que dizem que o público busca na mídia uma realidade edulcorada e inatingível para compensar a sua rotina sem graça?
- Será que o público se interessa para ver como se sairá o seu semelhante, já que poderia ser ele próprio um participante?
Observando-se os participantes, fica óbvio que essa premissa é uma ilusão. Todos os participantes são jovens, esbeltos e dentro do padrão estético esperado para uma boa novela das oito. Aliás, não por acaso, o BBB tornou-se um trampolim para a descoberta de “novos talentos” para a “dramaturgia” das emissoras.
Mas, colocando-se de lado todos estes aspectos, que já foram amplamente analisados por experts no assunto, chamou-me a atenção um outro fato: a legião de enjeitados que fracassaram em suas tentativas de participar do programa. Sim, “tentativas”, porque boa parte deles vem tentando desde a primeira edição do BBB. Aproveitando esta fartura de material e, como parte do marketing de lançamento de Big Brother Brasil, o canal por assinatura Multishow exibiu uma série de programas chamados de “Nem Big, Nem Brother”. São programas de meia hora de duração que exibem aquela que, talvez, seja a face mais perversa da chamada midiatização da sociedade. Apenas para situar o leitor, cada candidato que quer participar do Big Brother Brasil precisa enviar um vídeo durante o qual se apresenta da maneira que julgar mais apropriada, e explica porque deveria ser escolhido para participar do programa. Junto, segue a autorização para a utilização das imagens segundo os critérios da emissora. E, com isso, os candidatos proporcionam, inadvertidamente, um reality show muito mais cruel e infinitamente mais real.
Afora a discussão sobre a conveniência ou não de expor estes vídeos, ao assistí-los pode-se ter uma idéia bem mais precisa acerca do desespero que move estas pessoas. A ânsia de encontrar um lugar ao sol, ou mais propriamente, “ao holofote”, faz com que elas não meçam esforços e promovam as mais variadas maluquices em frente às câmaras, que são, invariavelmente, amadoras. Lembram mariposas que, atraídas pelo brilho intenso da fama, não se importam com o risco e imolam seu nome e sua dignidade em busca de um ideal inatingível para a esmagadora maioria. E talvez esteja aí a maior das crueldades de uma sociedade midiatizada: vender aos “pobres mortais” a falsa idéia de que a celebridade está ao alcance de todos.
Ao assistir ao desfile dos candidatos, têm-se a clara certeza de que nada, repito, nada os deteria no caminho da fama. É um vale-tudo em que princípios elementares de dignidade e ética são abandonados em troca de promessas, insinuações e propostas de todos os tipos aos encarregados de selecionar os “felizardos” que irão ocupar a casa do BBB. Auto-humilhação e nudez em níveis variados, é claro, também estão no cardápio.
Ao observador deste patético festival, resta um travo amargo. É este o preço da midiatização? Ou isto é a midiatização? Qual a perspectiva? Qual a alternativa? Como romper este círculo vicioso? Há alguma coisa que possa ser feita para aperfeiçoar ou corrigir este caminho?
Estas são perguntas que o tempo irá responder. Até que isto aconteça, teremos que conviver com essa incômoda sensação de que alguma coisa se perdeu em nossa escala de valores...
Nilson Luiz Rosa Lopes - Jornalismo/Cesnors

Rock Progressivo Vs. Punk Rock: Todo Mundo Grita e Ninguém tem razão!

Uma das mais das mais ferozes batalhas entre o bem e o mal aconteceu a partir da segunda metade da década de setenta e se estendeu por boa parte da década de oitenta. Alguns até afirmam que ela ainda não acabou. Estou falando da épica luta entre o exército high-tech, (muito bem equipado) do rock progressivo contra os andrajosos guerrilheiros do punk rock.
Num dos muitos movimentos de renovação do rock, no final da década de 60 começaram a surgir bandas que bebiam em fontes tão díspares como o jazz e a música clássica. Esses músicos, que, em geral, tinham uma boa formação musical e talento de sobra, buscavam dar ao rock algo mais, num caminho que havia sido apontado por Beatles (sempre eles!) e outros grupos. Eles combinavam elementos da música clássica e/ou oriental com o rock, como no seminal Sargent Peppers, por exemplo. Mas, em suas origens, ainda na década de 60, pode-se encontrar também o dedo de Frank Zappa, The Who, Cream e, é claro, Pink Floyd. Até Jeff Beck e Jimmy Page namoraram com o gênero: Beck´s Bolero, de 66, por exemplo, é uma recriação do Bolero de Ravel.
Uma das características do gênero progressivo são os álbuns conceituais. A partir de um tema, uma história, um livro ou simplesmente, uma idéia, discos inteiros eram desenvolvidos, de maneira progressiva, faixa a faixa. Entendeu o porquê do nome progressive rock, mané?
Mas, apesar do glamour, da técnica e das superproduções, o rock progressivo ia na contramão comercial. Era difícil separar uma ou outra faixa do “todo” pra tocar nas rádios. Sem mencionar o fato de que algumas composições chegavam a durar 20 minutos. Ou, como o fundamental “Tick as a Brick”, do Jethro Tull: uma composição só, no álbum inteiro.
E isso se justificava: o movimento(?) surgiu em reação à leveza, a “alegriazinha” flower power do movimento hippie. Por isso, esforço extra na densidade, nos temas épicos e na grandiloqüência. Nada era por acaso. Tudo era milimetricamente estudado para obter maior impacto.
Mas, afinal, quais foram as bandas fundamentais deste estilo? Afora as já citadas, tivemos por exemplo, Genesis, Yes, Emmerson, Lake & Palmer, Rick Wakeman (ex-Yes), Focus, Queen, Uriah Heep e Supertramp, entre outras. No Brasil, o Terço foi a maior referência no gênero.
Munidos de uma invejável parafernália, montavam shows épicos, que enchiam olhos, ouvidos e mentes dos fãs. Rick Wakemann, por exemplo, foi o responsável pela montagem do primeiro grande espetáculo musical pop que Porto Alegre viu. Cercado por várias camadas de impressionantes teclados, acompanhado de orquestra sinfônica, coral e cenários deslumbrantes, com direito a coreografias de dançarinos em patins, o “mago” Wakeman apresentou “Viagem ao Centro da Terra”, para os milhares de fãs embasbacados que foram ao Gigantinho. O show e o álbum eram, é óbvio, baseados na obra de Julio Verne. Era 1975 e os gaúchos presenciaram um momento emblemático do melhor que o rock progressivo podia fazer.
E então, pelos fundos, chegaram os Punks.
Enfurecidos e cheios de energia, eles só queriam devolver ao rock a sua espontaneidade básica. E que espontaneidade. Chegaram quebrando tudo e reduzindo a música ao mínimo indispensável. Com letras telegráficas, acordes mínimos e postura anárquica, eles eram a própria antítese do rock progressivo. Arranhando cordas, destruindo coros e vomitando letras violentas e agressivas, tomaram de assalto a cena pop. Ironicamente, apesar da postura rebelde e agressiva, eles tinham exatamente o que a indústria não conseguiu com a outra tribo: um produto mais vendável. Com músicas curtas que raramente ultrapassavam os dois ou três minutos, formações básicas e despojadas e músicos nem sempre muito exigentes, eles compunham o perfil ideal para a produção e o consumo em larga escala.
Na origem do movimento punk, em 1974, a banda Ramones foi a grande responsável pela sua popularização. E eles reuniam, em si, todos os elementos típicos das bandas punk: músicos sofríveis (Joey, que no início tocava bateria, não conseguia cantar e tocar ao mesmo tempo. O baixista Dee Dee, também tinha o mesmo problema), músicas curtas (o primeiro álbum da banda tinha 29 minutos divididos por 14 faixas) e diretas (como essa, em que o título era a letra inteira da música: I Don’t Wanna be Tamed). E, é claro, o elemento fundamental: a postura agressiva. Em poucas palavras, era preciso ser curto e grosso.
Depois deles, dezenas de outras bandas surgiram, porque finalmente, o rock estava ao alcance de todos. Afinal, nem sequer precisava saber tocar. E assim foram se sucedendo Sex Pistols, The Clash e outra menos votadas. No Brasil, alguns dos expoentes foram Aborto Elétrico, Camisa de Vênus, Garotos Podres, Ratos de Porão e Os Replicantes, entre muitas outras. E assim o Punk se apoderou da cena rock. Até surgir o Grunge, de Seattle. Mas isso já é outra história...
Em pouco tempo, o rock progressivo foi saindo de cena, dando lugar a uma nova onda de fans com outro tipo de concepção musical. Mas até hoje, as duas correntes continuam. Muito mais diluídas, já que agora não existe mais aquela bipolaridade do rock dos anos 70. Antes, era isso ou aquilo. Hoje, as correntes do rock se proliferam como as bandas de garagem de antigamente. Até mesmo estes dois movimentos se subdividiram em dezenas de subgrupos que continuam se subdividindo ad infinitum, como bactérias ensandecidas.
Mas isto é a própria essência do pop: mobilizar as massas num contínuo renascimento, se alimentando canibalisticamente dos que o precederam e, quase sempre, renegando com veemência as mesmas raízes das quais se alimentaram.

Nilson Luiz Rosa Lopes - Jornalismo/Cesnors

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Educação Á Distância.

Lirio Pilger

Educação a distância ou EaD, chamada por muitos de teleducação é a modalidade de ensino que permite que o aprendiz não esteja fisicamente presente em um ambiente formal de ensino-aprendizagem, sala de aula.
O desenvolvimento do EaD teve basicamente 3 gerações, conforme os avansos tecnológicos e da cominucação de cada época.
1ª geração: Ensino por correspondencia, iniciado no seculo XIX. No Brasil temos como exemplo o Instituto Universal Brasileiro.
2ª geração: Teleducação/ Telecurso, programas radiofonicos e televisivos, aulas expositivas, fitas de video e material impresso.
3ª geração: em ambientes interativos, é o que predomina no momento atual, os meios utilizados são: teleconferencia, chat, forum de discussão , correio eletronico, weblogs, plataformas de ambientes virtuais que possibiltam interação multidirecional entre alunos e tutores ( professor) .
Conforme José Manuel Moram , o processo de mudança na educação a distância não é uniforme nem fácil. Esta mudando aos poucos, em todos os níveis e modalidades educacionais. Há uma grande desigualdade econômica, de acesso, de maturidade, de motivação das pessoas. Alguns estão preparados para a mudança, outros muitos não. É difícil mudar padrões adquiridos (gerenciais, atitudinais) das organizações, governos, dos profissionais e da sociedade. E a maioria não tem acesso a esses recursos tecnológicos, que podem democratizar o acesso à informação. Por isso, é da maior relevância possibilitar a todos o acesso às tecnologias, à informação significativa e à mediação de professores efetivamente preparados para a sua utilização inovadora.
Mas através das EaD dá-se um passo importante para a democratização do acesso ao ensino, levando cursos a regiões distantes das instituições de ensino público e privado, incentivando jovens e adultos a melhorar seu nível de conhecimento.

Bodas de Prata dos Veteranos

Eliana de Souza

Profissionalmente veteranos e musicalmente juvenis, preservando os fãs “das antigas” e embalando uma nova geração de fãs, Capital Inicial se firma como uma das maiores bandas de rock popular brasileiro.
Vivendo a plenitude do sucesso do décimo segundo CD, a banda de rock que surgiu em 1983, formada pelos ex-integrantes do Aborto Elétrico Fê e Flávio Lemos, da banda Blitz 64 Loro Jones e da banda “dado e o mundo animal” Dinho Ouro Preto, que se reuniram expressando musicalmente sua rebeldia, que já vinha sendo expressa em suas atitudes e no editorial do “Fan Zine” escrito por Dinho.
A primeira fase da banda foi marcada por uma seqüência de erros que afundou o grupo no começo dos anos 1990 e também foi responsável pela estabilidade do grupo após seu retorno em 1998 até hoje.
A banda mudou-se para São Paulo em 1985 trazendo na bagagem ‘leve desespero’ e ‘descendo o Rio Nilo’ que foram lançados logo em seguida.
Independência, segundo LP, chegou a 120 mil cópias vendidas, era a consagração do Capital Inicial e o auge do punk rock, em alta em todo o país nos anos 1980 a 1990.
Em 1988, lançou Você Não Precisa Entender com estilo mais pop que punk, e retornou ao rock eletrizante com Todos os Lados (1989), mas a imaturidade da banda, as limitações técnicas como instrumentais e a irregularidade dos discos atrapalharam a carreira do Capital Inicial.
Com a saída de Dinho Ouro Preto em 1993 para seguir carreira solo, Capital Inicial some da mídia numa época de baixa do rock nacional, porém se manteve na ativa realizando show por todo o país.
Em 1998, com os integrantes originais, Capital Inicial retorna com força total comemorando 15 anos de banda.
Em 2002, com a saída de Loro Jones, Yves Passarel assume as guitarras, e é Rosa e vinho tinto que trás ‘Mais’ Capital Inicial ‘A sua maneira’ totalmente rock n’roll, ultrapassando a marca de 200 mil cópias vendidas.
Capital Inicial se comunica facilmente com os jovens, sem a necessidade de fazer um trabalho voltado para isso, faz não o que sempre fez, mas o que mais fez. Com estilo próprio poucos acordes e letras diretas, conquistam fãs que ‘sem cansar’ emplacaram Gigante, seu ultimo CD lançado em maio de 2004, com mais de 20 mil cópias vendidas.
Com segurança e maturidade, de site novo evidenciando o estilo jovem da banda, Capital Inicial inicia o ano das bodas de prata fazendo o que sabe fazer de melhor: levar ao delírio o público de todas as idades em seus inúmeros shows por todo o país.

Sites:
Punk rock - http://pt.winkpedia.org/wiki
Capital Inicial – www.2.uol.com.br/capitalinicial/v4
Roling Stone – http://www.rolingstone.com.br/

O Destino dos Quadrinhos!

Acadêmico: Daniel Corrêa Espina

Quem nunca leu um gibi? As famosas histórias em quadrinhos (HQ’s). Sejam educativas ou de entretenimento, elas variam de diferentes estilos, percorrem o mundo da comédia, drama, terror, aventura, história, ação, ficção, enfim, o autor de uma HQ só tem o limite de sua mente, pois pode afluir-se no manancial criativo da mente humana e produzir as mais diversas situações.
Engana-se quem pensa que com a evolução tecnológica, os quadrinhos sumiram, ou não tem mais relevância alguma, com a “era da internet” arquivos armazenados em cd’s, dvd’s, hd’s, etc... Eles permanecem, com menor destaque, mas permanecem.
É impossível determinar a que pessoa está conferida o titulo de criador das HQ’s, mas bem sabemos que a primeira exposição de histórias em quadrinhos no mundo inteiro tem identidade brasileira, foi realizada em São Paulo em 18 de junho de 1951.(http://hq.cosmo.com.br/textos/hqcoisa/h0065_moya.shtm)
Há pessoas que estão levando adiante a considerada “nona arte”, Will Eisner criador da série em HQ The Spirit, é uma grande influência nos traços de desenhistas, cartunistas, chargistas, ou ainda amadores, no mundo inteiro. Ele desenvolveu uma tecnica brihante, agregando a seus desenhos luz e sombra, perspectivas, além criar sempre uma nova “pagina inicial” a cada episódio do The Spirit, sempre mudando o cenário, slogan, etc...( http://www.willeisner.com/).
Contudo a internet não foi um impecílho a seus criadores (desenhistas), torna-se apenas mais um meio de divulgação para profissionais ou ainda para aqueles que estão começando a arriscar-se nos primeiros traços. HQ’s inteiras podem ser lidas on-line, ou ainda ser “baixadas”, armazenadas para uma leitura posterior, um exemplo disto é o site: (http://www.nonaarte.com.br/). Que disponibiliza para os internautas fãs de quadrinhos os desenhos de autores reconhecidos nacionalmente.
Mas mesmo com toda esta gama de opções, não significa que elas deixarão de ter seus fiéis leitores, que deslocam-se de suas casa, pelo prazer de comprar, abrí-las e deleitar-se em suas páginas, com o aroma de papel novo, a pouco impresso. As HQ’s não morrerão. Talvez sim, talvez não. Quem pode sabê-lo?

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

A Busca pela informação na era digital

A internet é um aliado da população quanto a busca por informação. A web permite um fluxo sem interrupções de informações, o que agiliza de certa forma o processo jornalístico, e acaba alterando o modo de como se dá a obtenção das notícias pelas pessoas, onde em um mundo como o de hoje, as pessoas buscam saber sobre tudo e primeiro que todos.
Os sites de notícias, aliados às pessoas nessa constante busca pela informação requer objetividade, assim como qualquer outro veículo informativo, no entanto, de uma forma no qual informe o leitor mais rapidamente e ao mesmo tempo, agregando um valor diferencial ao seu texto. Além disso, através da navegabilidade, evita que o usuário se perca ao ler um texto sendo viável que o profissional responsável, no caso, o webjornalista evite repetir informações e ofereça atalhos, links ao leitor para informações complementares. Além do mais na elaboração de uma notícia on-line a visibilidade possibilita que as informações sejam facilmente identificadas. O imediatismo, Uma marca característica possibilita que as notícias sejam postadas à medida que ocorrem.
Essa busca pela informação on-line muda o modo de produção das notícias. Elas são remetidas à especificidade do meio de modo que a internet agiliza o processo jornalístico, uma vez que através desta mídia, o repórter faz a transmissão das notícias aos seus redatores dos próprios locais dos acontecimentos. Com um notebook, um celular e uma máquina digital, o jornalista acaba tornando-se em si, uma “redação ambulante”.
Quanto à sociedade que usufrui das notícias on-line, esta cresce cada vez mais. Uma das vantagens que chama a atenção dos usuários é o fato de poderem receber editoriais específicos, de seus interesses, pelos seus emails. Essa, inclusive é uma característica do jornalismo on-line, a segmentação da notícia, num ponto no qual não podemos discordar que é mais cômodo abrir seu e-mail e estar tudo ali, pronto. Nas notícias on-line o ideal é facilitar a compreensão do conteúdo sem perder a profundidade. Os espaços interativos, fóruns ainda vêm para estimular a interatividade entre o jornalista e o seu leitor nos sites de notícias de modo que ele pode assim, obter um retorno do seu trabalho.
Além de proporcionar informação, possui um vasto campo de pesquisa para tudo e todos os assuntos, incrementando ainda mais uma notícia e/ou abolindo possíveis dúvidas sobre algum assunto em questão.
Porém, a especialização de um profissional voltado a este jornalismo ainda aparece de uma forma embrionária, no qual merece mais investimento em sua produção. Há sites que simplesmente copilam conteúdo dos outros, às vezes nem mesmo citando suas fontes.
O fato é que quanto à questão da transmissão de informação e a circulação de notícias, as tecnologias, como a internet simplesmente acrescentam e aprimoram essa constante busca pela informação que requer um mundo globalizado.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Jornalismo_online
http://www.facom.ufba.br/ciberpesquisa/seminario/luciana.htm

Acadêmica: Juliana Pedroso

O Jornalismo e a Internet.

Como se vê atualmente, a informação tem um grande peso na sociedade. Esta que busca estar por dentro dos acontecimentos e acaba tornando-se dependente das novas tecnologias. A Internet cresce assustadoramente e vem influenciando nas ações e no cotidiano da sociedade direta ou indiretamente. A web permite um fluxo sem interrupções de informações abrangendo assim, cada vez mais pessoas.Os sites de notícias, característica das novas mídias, ou seja, a Internet requer objetividade, assim como qualquer outro veículo informativo, no entanto, de uma forma no qual informe o leitor mais rapidamente e ao mesmo tempo, agregando um valor diferencial ao seu texto. Além disso, através da navegabilidade, evita que o usuário se perca ao ler um texto sendo viável que o profissional responsável, no caso, o webjornalista evite repetir informações e ofereça atalhos ao leitor para informações complementares. Além do mais na elaboração de uma notícia on-line a visibilidade possibilita que as informações sejam facilmente identificadas. Ainda quanto aos sites de notícias, devido ao imediatismo, as notícias são postadas à medida que ocorre.. Talvez os leitores mais assíduos deste dispositivo sejam aqueles que necessitam deste meio para se manterem atualizados, seja pela falta de tempo que lhes faltam ou mesmo por ansiedade, onde num mundo como o de hoje, as pessoas buscam saber sobre tudo e primeiro que todos de certa forma.Essa busca pela informação on-line muda o modo de produção das notícias. Elas são remetidas à especificidade do meio de modo que a internet agiliza o processo jornalístico, uma vez que através desta mídia, o repórter faz a transmissão das notícias aos seus redatores dos próprios locais dos acontecimentos. Com um notebook, um celular e uma máquina digital, o jornalista acaba tornando-se em si, uma “redação ambulante”.Quanto à sociedade que usufrui das notícias on-line, esta cresce cada vez mais. Uma das vantagens que chama a atenção dos usuários é o fato de poderem receber editoriais específicos, de seus interesses, pelos seus emails. Essa, inclusive é uma característica do jornalismo on-line, a segmentação da notícia, num ponto no qual não podemos discordar que é mais cômodo abrir seu e-mail e estar tudo ali, pronto. Nas notícias on-line o ideal é facilitar a compreensão do conteúdo sem perder a profundidade. Os espaços interativos, fóruns só vêm a estimular a interatividade entre o jornalista e o seu leitor nos sites de notícias de modo que ele pode assim, obter um retorno do seu trabalho.A devastadora forma como cresce o uso da Internet acaba criando uma sociedade adepta a ela, que ocupa esta mídia como forma de obter informação, de se comunicar com outras pessoas, além de possuir um vasto campo de pesquisa para tudo e todos os assuntos, incrementando ainda mais uma notícia e/ou abolindo possíveis dúvidas sobre algum assunto em questão.Porém, a especialização de um profissional voltado a este jornalismo ainda aparece de uma forma embrionária, no qual merece mais investimento em sua produção. Há sites que simplesmente copilam conteúdo dos outros, às vezes nem mesmo citando suas fontes.O fato é que as novas tecnologias vêm no intuito de facilitar a vida em sociedade, mas quanto à questão da transmissão de informação e a circulação desta, a inteligência humana sempre se fará valer antes de qualquer tipo de tecnologia, uma vez que é através dela que as mesmas são criadas. As tecnologias, como a internet simplesmente acrescentam e aprimoram essa constante busca pela informação.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jornalismo_online
Juliana Pedroso

A Wendy Gisele e o Peter Pan Mikhail



Para comemorar o “The Year of a Milion Dreams”, a celebração anual dos parques da Disney , a nova campanha dos parques traz fotos com vários famosos interpretando alguns dos personagens mais famosos contos de fadas da Disney.
As fotos do ensaio foram feitas pela fotógrafa norte-americana Annie Leibovitz.
Gisele Bündchen interpreta Wendy , da história Peter Pan, já o menino que não queria crescer é interpretado pelo bailarino russo Mikhail Baryshnikov e a fada Sininho é a comediante Tina Fey .
A cantora Jennifer Lopez fotografou ao lado de seu marido Marc Anthony,os dois interpretaram a história do Aladim.Ela como Jasmine e ele como Aladim,com direito a tapete voador.
As atrizes Jéssica Biel e Whoopi Goldberg também participaram.Jéssica como Pocahontas e Whoopi como Genie ,de Aladim.
David Beckhan virou o príncipe Philip, de A Bela Adormecida, Beyoncé Knowles transformou-se em Alice no país das Maravilhas, Julie Andrews posa como Fada Azul, de Pinocchio e Scarlett Johansson entrou na pele de Cinderela.

Nos links abaixo é possível ver outras fotos da campanha.
( http://g1.globo.com/Noticias/PopArte/0,,MUL274466-7084,00-GISELE+BUNDCHEN+INTERPRETA+HISTORIA+DE+PETER+PAN+PARA+CAMPANHA+DA+DISNEY.html )
( http://ego.globo.com/ENT/Noticia/Gente/0,,MUL274033-8334,00-GISELE+BUNDCHEN+VIRA+WENDY+DA+HISTORIA+DE+PETER+PAN+EM+ENSAIO.html )

Gianini T.G da Silva

Antiga prática, novas formas.

Por Sylvio L.R. Trentin

Quem não assistiu ao filme Tropa de Elite? Provavelmente a maioria já assistiu, mas quantos assistiram no cinema? Certamente a minoria, mas como isso é possível se até onde sei ainda não foi lançado em DVD, graças à antiga e conhecida pirataria, que conseguiu lançar o filme pirata antes de sair no cinema, isto nunca tinha acontecido antes.
A pirataria de filmes normalmente acontece depois de pelo menos o filme ter sido lançado em alguma sala de cinema, onde os “pirateadores” filmam o filme e postam na internet, assim violando os direitos áudio-visual do filme, sendo uma prática fora da lei.
Mas agora estamos entrando numa nova geração de pirataria onde ela está se tornando legal. Há algum tempo era crime baixar arquivos da internet, agora os artistas estão vendendo seus trabalhos através desse meio, um dos casos que se tornou conhecido foi o da banda Radiohead, que antes de lançar seu novo disco, criou uma pesquisa no site onde pedia aos fãs para dar um valor no seu novo trabalho o valor dado pelos internautas ficou entre R$13 a R$21, sendo que o CD iria ser disponibilizado no site em forma digital que antigamente era pirataria.
Outra forma de pirataria não tão antiga como baixar filmes e músicas na internet é os livros digitais os e-book, que também deu seu primeiro passo para a legalidade quando Chris Anderson, um dos homens mais influentes do mundo segundo a revista Time, decidiu lançar seu novo livro na forma digital sem cobrar nada pelo seu download.
Vimos apenas alguma das novas formas de piratear sem cometer qualquer crime, pois todos estão percebendo que se não tem como vencê-los junte-se a eles.

Links:
http://www.time.com/time/specials/2007/time100/article/0,28804,1595326_1595329_1616107,00.html (link em inglês, sobre Chris Anderson)http://pt.wikipedia.org/wiki/Radiohead (link sobre Radiohaed

TRADIÇÃO DO CHIMARRÃO

ROSCÉLI KOCHHANN

A tradição do chimarrão é antiga. Esse chá de ervas tomado pelos Guaranis foi observado pelos espanhóis que fundaram a cidade de Assuncion del Paraguay. Esses espanhóis perceberam que o chá amenizava as conseqüências das bebedeiras e tornava os seus dias melhores. Assim, o chimarrão começou a “rodar” pelas terras sul americanas.
Para os gaúchos, matear significa muito mais do que matar a sede. Simboliza a roda de amigos, a troca, um bom momento para se colocar a conversa em dia.
Matear já faz parte do dia do povo gaúcho. Mas grande parte desse povo desconhece as principais “regras” do ato de matear. Por exemplo: jamais se deve solicitar açúcar no mate, nunca se deve mexer na bomba, deixar o mate roncar no final sempre, jamais receber ou entregar a cuia com a mão esquerda. Se foi você que cevou o mate, tome o primeiro em sinal de educação, já que o primeiro é sempre o pior.
Cerimônias á parte, o chimarrão é do cotidiano e consumo doméstico de todo gaúcho, principalmente quando as famílias estão reunidas. Ainda, é obrigatório quando chegam visitas. Afinal, quem não se sente bem acolhido ao tomar um verde em companhia de uma pessoa querida?

Link 1- http://www.paginadogaucho.com.br/chim/

Link 2- http://www.chimarrao.com/

Webjornalismo: o que muda?

Roscéli Kochhann

O jornal impresso resultou da soma de duas experiências: a da impressão tipográfica, de um lado, e a do jornalismo, até então manuscrito, de outro (COSTELLA, 2001).
A discussão sobre qual teria sido o primeiro jornal impresso tipograficamente no mundo, é acirrada. Para Carlos Rizzini, “NOVINY PARADNÉ CELÉHO MESICE ZARI LÉTA 1597”, foi o primeiro jornal do mundo. Porém a maioria dos autores não aceita o referido jornal como o primeiro da história.
Passado o período inicial do jornal impresso, este adquiriu relevância e credibilidade no contexto mundial. Entretanto, o passar dos anos convida o homem a desenvolver novas tecnologias. Nesse sentido surge o telégrafo, o rádio, a televisão e, por fim, a internet, gerando um novo campo na área da comunicação: o webjornalismo.
Segundo João Messias Canavilhas, o surgimento da internet acarretou em uma rápida migração dos mass media existentes para o novo meio sem que se tenha verificado qualquer alteração na linguagem. O “jornalismo on-line”, não é mais do que uma simples transposição dos velhos jornalismos impresso, radiofônico e televisivo para o novo meio.
Mas o webjornalismo pode ser muito mais do que é o jornalismo on-line atual. Ele pode explorar todas as potencialidades que a internet oferece, criando assim um novo produto: a webnotícia.
Aos poucos o webjornalismo começa adquirir características próprias como um texto curto associado a hipertextos gerados através de links. O leitor lê a matéria lançada no site de notícias e, se tiver interesse, acessa os links indicados e complementa os seus conhecimentos com as informações contidas nesses links.
Pensando na popularidade adquirida pelo jornal impresso ao decorrer da história e na larga difusão que a internet e o webjornalismo vem apresentando nos últimos anos, começa a se tornar necessária a realização de estudos sobre a relação entre essas duas formas de se fazer jornalismo.
Há quem diga que o webjornalismo “roubará” o espaço construído e conquistado pelo jornal impresso, porém, há quem diga ainda que um complemente o outro. Para Mônica Manfrini, os jornais impressos não vão acabar devido ao surgimento das versões on-line e sim serão aliados no imediatismo que os meios de comunicação exigem no mundo globalizado.


Link 1- http://pt.wikipedia.org/wiki/Jornalismo_online

Link 2- http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertexto

E OS OUVIDOS DOS PIAZITOS ?

Roscéli Kochhann

Ao conversarmos com nossos pais e avós, percebemos facilmente o espírito tradicionalista pouco encontrado em nossos amigos mais jovens. Nossos antepassados nos relatam histórias de noites de lua cheia, ao pé de uma fogueira, cantarolando várias músicas que cantam um pouco do que o nosso estado já foi ou fez. Esses momentos, já não fazem parte dos nossos dias. Música tradicionalista, poucos de nós ainda lembram do que se trata.
O fenômeno do “Tchê” tomou conta do que chamávamos de música gauchesca. As rádios, pouco tocam Vilson Paim, Osvaldir e Carlos Magrão, César Passarinho, entre outros. A onda agora é Tche Guri, Garotos, Barbaridade...
Será que podemos considerar como música gauchesca aquela em que a letra diz para “botar o dedinho na boquinha”? Não é admissível que aquelas que cantam as belezas, os problemas, a essência do nosso estado e do nosso povo, percam o seu lugar para aquelas que esquecem em suas letras o que foi e o que é o Rio Grande do Sul. Impossível comparar a mensagem trazida pela música “Eu sou do Sul” com a mensagem da “Carona na 101”, por exemplo. E os “piazitos”? Vão crescer ouvindo isso? Infelizmente, vão morrer sem conhecer as belas canções realmente gauchescas.


Link 1- http://letras.terra.com.br/os-serranos/162846/

Link 2- http://www.lyricstime.com/garotos-de-ouro-carona-na-101-lyrics.html

A Nova Era

Eledinéia Luza

A Internet é vista por todos como um aliado na busca por informação. A web permite ampla informações nas mais diversas áreas no exato momento em que elas ocorrem e podendo ser analisadas em vários sites sobre seus determinados ponto de vista.
A busca pela informação se tornou mais ágil e precisa onde as pessoas não precisam nem sair de suas casas para saber o que está acontecendo em sua volta ou simplesmente podem se agendar em relação a seus afazeres através de seus computadores pela web. Além de proporcionar informação, possui um vasto campo de pesquisa para tudo e todos os assuntos, incrementando ainda mais uma notícia e/ou abolindo possíveis dúvidas sobre algum assunto em questão.
Tanto pagamento de contas, compras, etc, há uma infinidade de opções que se tornaram acessíveis a todos sem se retirarem de suas casas. A intenet aproxima pessoas distantes que por algum motivo ou por outro os separa deixando um vínculo entre ambos não de maneira presencial, mas que supra a falta destes entes queridos.
A Internet revolucionou o mundo e tornou mais ágil e eficiente todas as tarefas, e fazer parte desse mundo se tornou cada vez mais necessário.Onde a inclusão desses meios torna as pessoas excluídos da sociedade e do mercado de trabalho.


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quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Brasil e não Brazil

Brasil e não Brazil

Por Sylvio L.R. Trentin

Somos cerca de 180 milhões, uma pequena parcela da população mundial, mas também temos o quinto maior país em extensão territorial, a maioria de nós se orgulha de vestir o manto verde e amarelo, e como todas as nações gosta de ser respeitada.
O que não consigo engolir é a ignorância de algumas nações acharem que nós brasileiros falamos espanhol, ou que a nossa capital seja Buenos Aires ou Rio de Janeiro, canso de ver esses erros em filmes e sites. O mais recente erro que percebi num filme foi colocarem de música de fundo Garota de Ipanema, detalhe em inglês, querendo representar o Paraguai, no final do filme Alpha Dog.
Nós não somos apenas o país do carnaval, da caipirinha e do samba, gostaríamos de ser mais bem vistos lá fora, como o país que busca igualdade racial, uma nação que não se abala facilmente e que tem orgulho de viver num solo verde e amarelo mesmo com tantas dificuldades.
Sou fã do desenho os Simpsons, mas no episodio que a família vem o Brasil mostrou bem como nós somos vistos lá fora, a idéia que eles têm é que nós praticamente saímos de uma guerra civil, que nossos programas infantis são eróticos, que nós vivemos juntos a macacos, além da violência.
Entrando no problema violência, percebo como todos os brasileiros que o nosso cinema está se expandindo de forma orgulhosa, apesar do tema ser sempre o mesmo pelo menos nos filmes que fazem sucesso lá fora a tão conhecida violência que pinta nosso solo de sangue, mas consigo ver um lado bom em nosso cinema a busca em abrir os olhos de nossos governantes que sempre estão metidos em algum escândalo e não tem tempo para ver o que todos nós e o mundo vê e faz pouco ou nada para mudar essa visão de um Brazil.



Possíveis links sublinhados e com as páginas abaixo:

www.brasil.gov.br
http://pt.wikipedia.org/wiki/Garota_de_Ipanema

Rede Globo: precursora no mercado noveleiro

Morgana Fischer

A Rede Globo¹ sempre foi famosa por suas novelas. Além da grande audiência dos telespectadores brasileiros, também milhares de países do mundo todo exportam esse tipo de produção há pelo menos trinta anos. Mas o que se pode notar é que esse quadro mudou significativamente de um tempo pra cá. Até na América Latina, onde as novelas globais sempre tiveram enorme audiência, agora já não estão nem entre os vinte programas mais vistos.
Portugal, China, Rússia, são apenas alguns exemplos de países que importaram uma quantidade exorbitante de novelas brasileiras na década de 70 e 90. Atualmente, o valor maior está sendo dado a produções próprias, onde a realidade exibida na telinha se aproxima mais daquela vivida pelos seus telespectadores. E não foram apenas os países que já tinham o hábito “noveleiro” a iniciar suas produções. Até os alemães, que nunca tiveram nenhuma tradição em assistir novelas, nos últimos anos criaram três: Bianca, Tessa e Júlia.
Uma das principais razões de a Rede Globo já não ter tantas novelas assistidas e cultuadas em outros países se fez, em grande parte, pela grande quantidade de cenas de sexo, o que não é muito agradável assistir com toda família. No Brasil, os telespectadores já estão acostumados e recebem com naturalidade a utilização constante desse recurso pela emissora, não só em novelas.
Da mesma forma, as novelas globais não estão só perdendo a audiência estrangeira, mas emissoras brasileiras também estão quase a ultrapassando no mercado de novelas. A Record está evoluindo muito nos últimos anos, com novelas muito mais inocentes e de qualidade par ou talvez até superior às globais.
Enfim, a Rede Globo, apesar de estar decaindo nesse mercado, também não está fora, continua igualmente competitiva como anos atrás, o que mudou foi o cenário. Sendo a precursora, quem colocou esse tipo de produção no mercado e iniciou essa mania mundial, ainda está longe de sair da concorrência e deixar de lucrar com isso. No entanto, não conseguiu acompanhar as produções estrangeiras, que cresceram muito e continuam crescendo a cada ano.

¹ http://redeglobo.globo.com/

Influência da Internet

Julcinei Rubin

Ao falar sobre a influência da internet nos hábitos de leitura dos adolescentes, nos atemos ao problema de explicar entre outras coisas, o processo de criação e transformação da internet, que teve como objetivo primário apenas manter a comunicação entre bases militares durante o período de guerra fria, período no qual ela teve uma transformação sistemática com relação ao seu uso e conteúdo.
Já na década de 90, ela passou a ser uma rede mundial, onde qualquer pessoa que tivesse um computador e um poder financeiro um pouco elevado poderia ter acesso à rede, já que na época seu custo de instalação era significativamente alto, havendo poucas empresas especializadas nesse campo. Atualmente a web já está difundida totalmente em nossa sociedade com um custo módico e um grande acesso, mesmo para aqueles que não possuem computadores, esses podem ter acesso em escolas, syber cafés ou outras lojas do ramo. John Updike em um de seus artigos para o New York Times, afirma que já estamos vivendo na era digital, período no qual a informação é transmitida em tempo real, por conseguinte há uma corrida para ficar a par das novidades, como conseqüência não se reservando um tempo maior para uma leitura mais complexa e demorada.
Partindo desse contexto nos orientamos para as principais causas acerca da influência que a internet tem sobre os adolescentes, em que ela contribui, e até que ponto ela tem um papel negativo na educação do adolescente enquanto acadêmico. Graças à internet temos uma fonte quase ilimitada de informações em tempo real a nosso alcance apenas com um clique do mouse.
Com essa variedade de assuntos o adolescente recorre à internet, muitas vezes não tendo o discernimento necessário para filtrar os conteúdos que melhor atendem as suas necessidades, ou não se concentrando apenas na leitura fazendo outras atividades durante o estudo. Outro fator negativo é o comodismo, que leva o jovem a buscar resumos de obras, no lugar de ler o livro na integra, que seria o mais adequado.
Com uma rede tão vasta de informações fica difícil ter o controle do que é difundido na web, de modo que, muitas das informações por ela transmitida podem não ser verídicas, sendo quase impossível conhecer a procedência e a legitimidade da informação. Atualmente estamos nos deparando com um problema ainda mais grave, a dependência dos adolescentes a internet. Essa dependência foi citada primeiramente pelo Dr. Ivan Goldberg (1995), relatando que essa dependência leva jovens a passar a maior parte tempo na frente do computador, tornando-se pessoas sem vida social ativa.
Outra influência negativa da internet, é a influência que ela tem sobre os jovens com relação a escrita. É de conhecimento geral que quanto mais lemos mais aumentamos nosso universo vocabular, tornando nossa linguagem mais polida, e isso é obtido através da leitura de obras com uma linguagem mais rebuscada. Dessa forma o adolescente vai adaptando ao seu vocabulário palavras típicas de salas de bate papo, com abreviações estrangeirismos, entre outros erros que ferem a norma culta da língua portuguesa, criando uma nova linguagem o chamado “internetes”.
Podemos também analisar a influência da internet de forma positiva, pois quando é usada como uma fonte de pesquisa, servindo de apoio ao trabalho acadêmico e auxiliando o jovem em sua busca por conhecimento a internet é uma poderosa arma de pesquisa se bem usada, possibilitando o acesso a conhecimentos que dificilmente teríamos em livros que não são muito dinâmicos nos avanços ao qual a sociedade esta inserida.
Existem muitos fatores que levam o jovem a buscar a leitura on-line, o comodismo, a grande quantidade de conteúdo, entre outras já citadas. Porém a fuga do jovem a leitura de obras literária, principalmente as mais antigas, vem mesmo antes da criação da internet. Ocorre desde a implantação da literatura no Brasil, onde livros voltados para o púbico jovem não existiam, as obras literárias eram voltadas ao público mais culto causando o desinteresse do jovem pela leitura que se tornava uma tarefa cansativa e desinteressante.
Dessa forma a internet tem um papel muito importante, pois disponibiliza um conteúdo voltado ao público jovem com uma diversidade enorme, cativando o jovem a leitura e a buscar mais conhecimento. Ao se enumerar as contribuições da internet não se pode esquecer o extraordinário veículo de comunicação e relacionamento, tornando possível o relacionamento entre as pessoas de lugares distantes, ajudando na difusão de diferentes culturas através de salas de bate papo, msn, skipe , entre outras formas de comunicação on-line.
Por fim, temos que ressaltar a importância que a internet tem em nossa sociedade, de forma que temos de saber como fazer o melhor uso dela, tendo a capacidade de controla - lá e não de ser controlado pela mesma.


http://www.eci.ufmg.br/gebe/downloads/313.pdf

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_Internet

http://www.assespropr.org.br/uploadAddress/Dependencia_Causada_pelo_Computador_na_Adolescencia.pdf

Insustentabilidade Ambiental

A terra “caminha a passos largos” para a insustentabilidade ambiental, contradizendo os princípios de preservação e de responsabilidade com o que nos seres humanos recebemos de presente.
A biodiversidade, termo utilizado para definir a grande variedade de organismos vivos, fauna, flora, fungos macroscópicos e microorganismos, bem como também os vários genes de uma mesma espécie e de populações de uma espécie, a diversidade de interação entre as espécies e dos seus ecossistemas.
No Brasil esta sendo pouco preservada, isso que o Brasil pode é considerado um país privilegiado. O Brasil é rico em recursos naturais, tem a Mata Atlântica, a Amazônia, que são umas das maiores reservais naturais da América.
Mas a devastação das florestas, poluição das águas, extermínio das espécies, alteração e diminuição da camada de ozônio, poluição ambiental de uma maneira geral são alguns dos problemas enfrentados pela natureza e que vem mostrando seus sinais de que isso não é o melhor a ser feito com e por ela.
O aquecimento global que já causou enormes danos se não controlado pode levar a um caus total em todo o mundo. Nunca se viu tantas devastações tantas mudanças negativas com relação ao tempo e temperatura.
E o aquecimento global está acontecendo em função principalmente de poluentes derivados da queima de combustíveis fósseis na atmosfera. Estes gases estão formando uma camada uma camada de poluentes de difícil dispersão que causam o efeito estufa. Nada mais é que o próprio calor do sol que penetra na atmosfera e é impedido por estes gases que formam a “camada poluente” de retornar ao espaço, funcionando esta então como se fosse um espelho que faz os raios refletirem de forma a ficar sempre na atmosfera terrestre, porque batem nela e retornam.
O desmatamento e as queimadas de matas e florestas também colaboram para este processo. Que resulta no aumento global das temperaturas.
Os piores efeitos do aquecimento global são: descongelamento das geleiras e conseqüente aumento no nível dos oceanos, crescimento e surgimento de desertos, aumento no número de furacões, tufões, e ciclones e o aumento do calor.
Já existem comentários a respeito da extinção de vida na terra, por inviabilidade, se caso providencias não forem tomadas. Até porque a biodiversidade é uma das propriedades fundamentais da natureza, responsável pelo equilíbrio e estabilidade dos ecossistemas.
Preocupados em todo o mundo existem, inclusive algumas ONGs internacionais já estão adotando algumas providencias em relação ao problema, inclusive para a poluição e emissão de gases na atmosfera, por meio do Protocolo de Kyoto, assinado no Japão em 1997. Que acabou entrando em vigor somente no dia 16 de fevereiro de 2005, e visa à redução de poluentes que aumentam o efeito estufa no planeta, tendo como objetivo principal reduzir as temperaturas do mundo nos próximos anos pretende-se alcançar redução de 5,2% entre 2008 e 2012.
O protocolo de Kyoto não apenas discute e implanta medidas de redução de gases, mas também incentiva e estabelece medidas com intuito de substituir produtos oriundos do petróleo por outros que provocam menos impacto. O Brasil já possui algumas medidas e estudos com relação a esta busca como é o caso dos combustíveis naturais oriundos da soja, canola dentre muitos outro que estão sendo testados e já adicionados ao petróleo, são os chamados Bioconbustiveis.
Mais é isso aí estas mais do que na hora da população não só brasileira, mas mundial começar a pensar que tem muita gente vindo atrás de nos e que a vida no planeta terra precisa continuar porem para isso esta necessita hoje mais do que nunca da nossa colaboração e ajuda para que as gerações futuras não sofram tanto pagando os “pecados” cometidos por nos mesmos com relação ao meio ambiente.
Precisamos da consciência ambiental, marcando fortemente nossa vida.

Heloise Chierentin Santi
www.carbonobrasil.com
www.ambientebrasil.com.br
www.sosma.org.br
www.clickarvore.com.br
www.florestasdofuturo.org.br

O aumento do Comércio Eletrônico

Por Bruna Wandscheer

Se a internet foi criada com fins militares, hoje ela tornou-se muito comum como vitrine de produtos e serviços. É fato a troca de filas bancárias por serviços financeiros on-line, da peregrinação em lojas pela busca eletrônica de informação sobre o produto que see deseja comprar.
Esta realidade não esta somente ligada a quem vive em grandes centros, apesar de alguns serviços como os de supermercados e farmácias só terem abrangência para entrega em capitais, em cidades menores está crescendo consideravelmente o uso da internet como um meio comercial. Isto se deve pela diversidade e pela facilidade de busca por melhores preços.
Apesar de tais vantagens, o comércio eletrônico não é totalmente seguro, há uma grande preocupação com ataques de hackers que procuram confundir consumidores e roubar dados confidenciais como números de documentos, cartões de crédito e senhas.
O comércio virtual está em evidente crescimento, a inclusão digital é o principal fator da utilização da internet para fins comerciais. Esta revolução faz com que as pessoas procurem conhecer e aprender a dominar esta nova realidade.

Os Novos Vovôs e Vovós

Há muito tempo se pensa em senhores e senhoras que já passaram dos 60 anos como incapazes, estas pessoas poderiam apenas esperar o tempo passar as vezes esquecidos por seus amigos e sua família.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os idosos são hoje no Brasil cerca de 14,5 milhões de pessoas, o que equivale a 8% da população do país, considerando idosas pessoas com 60 anos ou mais. O aumento dos idosos no Brasil cresceu 17% em 10 anos, em 1991 correspondia 7,3% da população. Este crescimento deve-se ao aumento da expectativa de vida brasileira, estima-se que em 2020 a população idosa deve chegar a 30 milhões de pessoas, 13% do total.
Mas muitos destes idosos não se enquadram neste quadro , pensam ainda há muito que fazer, procuram aprender coisas novas. Eles fogem da rotulação negativa relacionada à terceira idade. É uma maturidade diferente, são pessoas preocupadas com a sua promoção física e mental, além de interagir com pessoas com a sua mesma experiência de vida. Esta é a nova cara da maturidade.
No Rio Grande do Sul, existem trabalhos nesta área, que são realizados por suas prefeituras, onde são promovidos eventos, viagens e bailes de integração. Outros grupos diferentes existem, ligados a governos municipais, são aqueles ligados as instituições e universidades como Núcleos Integrado de Estudos e Apoio à Terceira Idade da UFSM e a Universidade para a Terceira Idade da UFRGS. Outro grupo é o Clube Maturidade Ativa que tem o apoio do Serviço Social do Comércio(SESC-RS).

Bruna Wandscheer

O ator-personagem.

Flaubi Farias


Estamos acostumados, principalmente nós brasileiros, que assistimos exageradamente a muitas novelas numa mesma emissora, a acompanhar os atores fazerem um papel novo a cada ano que se passa. Na maioria das vezes são papéis completamente distintos, o assassino da novela das 8 de hoje poderá ser o palhaço da novela das 6 de amanhã, e assim por diante. O mesmo acontece no cinema, poderia elaborar uma enorme lista com talentosíssimos atores que lidam tão bem em longas de drama como em longas de comédia.
O ator, como o próprio nome já explana, ganha a vida atuando, interpretando outros personagens criados por um autor ou até por si próprio. Todos conhecemos ilustríssimos atores, no cinema, a cada ano em que ocorre a cerimônia de entrega do Oscar, assistimos aquele vasto elenco presente, nem todos concorrendo, mas marcando presença, todos são astros de Hollywood e precisam estar lá. Então observamos todos eles e lembramos de todas as suas atuações, olhamos para o Jack Nicholson, que venceu o Oscar interpretando Um Estranho no Ninho e Melhor é Impossível, lembramos do Marlon Brando, que recebeu duas estatuetas por Sindicato dos Ladrões e O Poderoso Chefão, lembramos também de Ingrid Bergman, que não venceu em Casablanca, mas faturou em À Meia Luz e Anastácia, a Princesa Esquecida, vemos na tela do televisor Tom Hanks, que foi escolhido melhor ator por Filadélfia e Forrest Gump, vemos também Hillary Swank, vencedora por Meninos Não Choram e Menina de Ouro, só para citar alguns exemplos.
Eu olho para todos esses atores e os enxergo como eles realmente são, sequer cogito em compará-los com seus personagens. Serão eles tão ótimos atores que exercem tão bem seus papéis que os livram de qualquer comparação com sua vida real ou serão eles tão péssimos atores que não conseguiram passar para o público uma interpretação capaz de deixar de vez de lado a sua vida particular, “encarnando” o papel, pondo o personagem acima de seu status de ator?
Deve ter sido em 1995 que eu assisti pela primeira vez Mr.Bean, na época era um quadro do programa Fantástico da Rede Globo, e até hoje eu não consigo ver Rowan Atkinson, intérprete de Mr.Bean exercendo bem outro papel. Não que ele seja um ator medíocre que foi capaz de criar e interpretar só um papel e nunca mais fazer sucesso tanto na televisão quanto no cinema, pelo contrário, ele se saiu tão bem fazendo o Mr.Bean que é impossível não lembrar de suas caretas e trapalhadas. Seus outros personagens, como Johnny English e o italiano sonolento Enrico Polini de Ta todo mundo louco não emplacaram, e nem seus papéis antes de criar o Mr. Bean são capazes de fazer o público olhar para a tela e falar “olha lá, o Rowan Atkinson” em vez de “olha lá, o Mr. Bean”.
O ator, digo o personagem, virou uma referência, criou vida, ocultando quem o interpreta. Não interessa saber quem interpreta o Mr. Bean, interessa saber qual besteira o Mr Bean vai aprontar no próximo capítulo. Essa é a diferença entre o ator e o ator-personagem. Palmas para Rowan Atkinson, o engenheiro elétrico que melhor atua, em outra área, no mundo.


www.rowanatkinson.org
www.mrbean.co.uk/
www.imdb.com/name/nm0000100/

A Unificação da Lingua Portuguesa.

A língua portuguesa é a terceira língua ocidental mais falada do mundo, perdendo apenas para o inglês e o espanhol, é também a única língua ocidental, de importância, que contém duas ortografias oficiais, a do Brasil e a de Portugal. É pensando nisso que existe há 14 anos um projeto de unificação da língua portuguesa, ou melhor, de uma reforma ortográfica que a tornará única nos oito países que a adotam como língua oficial.A importância dessa reforma pode não ser encontrada por muitas pessoas, já que é possível entender o português escrito em todas as suas variações e as gírias e expressões populares não entram na reforma. No entando, o que muitos não sabem, é que a ocorrência de ter duas ortografias atrapalha a divulgação do idioma e a sua prática em eventos internacionais. Além disso, impede que o Português se torne uma das linguas oficiais das Organizações das Nações Unidas (ONU) e o seu ensino como língua estrangeira.Mas o principal problema é que por existir duas ortografias a livre circulação de livros e materiais didáticos nos oito países são impedidas. O que dificulta os programas de alfabetização principalmente nos países pobres, como os africanos.Para que essa reforma aconteça, no mínimo três países entre Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Cabo Verde, Brasil e Portugal, devem confirmar o acordo. O Brasil foi o primeiro a dar os primeiro passos burocráticos para a ratificação desse acordo, Portugal e Cabo Verde estão providenciando. Portanto, a unificação da língua portuguesa está muito próxima.As modificações adiantadas no acordo incluem uma mudança de 1,6% no vocabulário de Portugal e 0,45% no brasileiro. Entre as principais mudanças no português do Brasil estão a eliminação do trema e de alguns acento e mudanças nas normas para o uso do hífen. Já para o de Portugal está a eliminação do "c" e o "p" nas palavras onde não são pronunciados, como em acção e adopção.Contudo, não se pode ignorar os pormenores que essa mudança vai gerar, o principal deles é o custo que acarretará a adaptação de textos clássicos e de documentos oficiais. Além disso, alguns críticos não vêem vantagem na mudança, uma vez que consideram a exportação desses livros parte ínfima da economia brasileira. Obviamente existem argumentos interessantes a favor e contra a mudança. O que deve-se fazer então, é medir as possíveis consequencias e decidir pelo melhor do país e de sua população. Vale lembrar ainda que a pronúncia das palavras em cada país não mudará, uma vez que cada um deles sofreu influência de outras línguas. No Brasil, por exemplo, houve influência de línguas indígenas, africanas e de imigrantes europeus, o que a tornou tão diversificada entre as regiões do país. linkshttp://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=310ASP008http://pedagogia.brasilescola.com/trabalho-docente/lingua-portuguesa.htm

Aline Schuster

A prioridade é da informação

Opinião e informação são gêneros diferentes, que podem ser perfeitamente diferenciados em um texto jornalístico, pois o leitor quer saber do fato não quer saber a opinião de quem a escreveu, é importante ser honesto com o leitor, ele precisa saber da verdade somente da verdade e as conclusões sobre o fato quem tira é ele, pois não sabemos qual a reação dele ao ler uma notícia que tenha opinião e se a opinião da notícia não for a mesma que a dele ele se revoltará e poderá não ler mais aquele determinado jornal ou as matérias daquele jornalista (claro que isso só ocorrerá se a pessoa for bem esclarecida) pois as pessoas com pouco estudo lerão a notícia e concordarão com o jornalista pois elas não tem uma opinião formada sobre o assunto e talvez nunca tenham ouvido falar naquilo. Buckley foi o indivíduo que teve a idéia de separar informação de opinião e argumentou dizendo que separou notícias de artigos para não contaminar as informações porque os leitores são capazes de refletir por eles próprios, sua estratégia deu certo, tanto que sua iniciativa foi implantada no mundo inteiro.
Entrevistas e fontes são maneiras do jornalista coletar dados para escrever sempre a veracidade passar a informação correta para os leitores esses recursos tem de ser aproveitados ao máximo, pois o que o leitor quer é informação.
Não há textos sem intenção e nem leitura sem atribuição de sentidos toda a leitura tem um ponto de vista diferente e cada pessoa atribui o sentido que acha mais correto para o que lê, mas quem escreve o texto fica tentado a pôr sua opinião para tentar convencer as pessoas a acreditarem no seu ponto de vista, mas isso é antiético, pois a informação vem em primeiro lugar e não a opinião se o leitor quer saber a opinião do jornalista sobre determinado assunto ele lerá um artigo escrito pelo mesmo e não irá buscar isso em uma notícia.
Janini Letícia Schmitz

A banalização do orkut para os brasileiros




O orkut é uma rede social filiada ao google criada em 24 de janeiro de 2004 com o objetivo de ajudar os seus membros a fazer novas amizades e manter relacionamentos.
A pessoa que se disponibiliza a ter um profile, ou seja, um perfil pode colocar ou não nele as informações sobre si podendo mentir sobre essas informações como acontece frequentemente com relação à idade dos usuários, já que é proibido para menores de 18 anos, mas esta regra é desrespeitada.
Com o novo sistema do orkut que começou a funcionar em abril de 2006 é possível ver quem visitou o seu orkut e quais profile’s você visitou. Esse novo sistema gerou polemica, pois alguns usuários aprovaram a idéia outros não, e para agradar a todos os gostos inventaram então uma opção para visualizar ou não os visitantes do seu profile, mas quem adere a esta opção não poderá ver quem visitou o seu perfil. Como algumas pessoas gostariam de continuar visitando os orkut’s alheios sem serem notados, mas querendo saber quem visitou o seu orkut criaram perfis falsos então poderiam entrar e “fuçar” no profile dos outros sem serem vistos. Essa idéia gerou um aumento considerável de usuários do orkut apesar desta prática ser proibida não há o cumprimento desta regra, pois não há quem supervisione em 2004 o Brasil estava em terceiro lugar no ranking de usuários com 5,16 % do total, hoje no ano de 2008 o Brasil alcançou a primeira colocação com 55,32% dos usuários deste site.
Quando criado o orkut, não se imaginava que iria tomar estas proporções e nem que iria se tornar um ajudante da violência, como ocorre quando torcidas rivais marcam brigas através de scraps, a banalização do orkut só poderia resultar nisso uma arma de violência, pois no Brasil um país de terceiro mundo qualquer coisa nova que pareça inofensiva é levada para o outro lado sempre com o intuito de gerar a violência.
Janini Letícia Schmitz

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

40 ANOS SEM CHÊ?

O jornalista norte-americano Jon Lee Anderson (foto), autor da mais completa biografia de Che Guevara, com 920 páginas, esteve em Porto Alegre dia 1º de outubro.
Foi palestrante no curso de altos estudos Fronteiras do Pensamento, na UFRGS. Falou sobre “O pensamento após a modernidade”. Pensamentos, idéias, ideologia, convicções e amor à causa foram marcos determinantes na vida de Ernesto Che Guevara. Fronteiras eram relativizadas, tal como é hoje o comércio, globalizado.
Em 8 de outubro de 1967, no calor da Guerra Fria e na longa seqüência de caça aos comunistas, foi preso nas montanhas de Vallegrande, Bolívia, o médico argentino que deu sua vida pela causa do socialismo, o Che.

Aos poucos, a história deste herói de muitas pátrias e várias nacionalidades vem sendo revelada. O filme Diários de Motocicleta produzido pelo cineasta brasileiro Walter Salles, mostra a famosa viagem que o estudante Che fez pela América do Sul, acompanhado de amigo Alberto Granado. Viajaram em uma motocicleta, La Poderosa, que não resistiu. Quer saber detalhes do filme?
Iniciava a jornada de lutas de um idealista, cuja infância foi vivida com a família na região missioneira da Argentina, próximo a Posadas. Che, quando adolescente foi vizinho de nossos pais.
Vitorioso em Cuba, foi ministro da economia do governo revolucionário, no poder até hoje, apesar da proximidade geográfica com os Estados Unidos, principal inimigo de Cuba (talvez de muitos outros países).
Após lutar na África, Che resolveu “espraiar” a experiência da revolução socialista cubana pela América do Sul. Pensava que Cuba isolada não resistiria muito tempo e necessitava conquistar aliados para somar forças. Essa teria sido a grande divergência entre ele e Fidel Castro.
Cuba ainda resiste e Che foi morto aos 39 anos, em 9 de outubro de 1967, às 13:10h., pelo soldado Mario Terán, a mando do governo boliviano, orientado pela CIA. Nas horas em que permaneceu preso, na escola da localidade chamada La Higuera, antes de ser executado, Che foi “visitado” pela agente da CIA Felix Rodriguez, disfarçado de oficial do exército boliviano.
Morto o médico guerrilheiro, seu corpo foi fotografado antes de ser enterrado em vala comum com seus companheiros nas montanhas da Bolívia. Seus restos mortais foram encontrados e transferidos para Cuba, em julho de 1997, quase 30 anos depois, à exceção de suas mão, que foram decepadas. Che ao ser preso teria dito: “Não atire. Eu sou Che Guevara. Valho mais para você vivo do que morto.“ Naquele momento, isso convenceu o sargento Bernardo Huanca, autor da prisão, a poupar-lhe a vida. Por pouco tempo.
O alto escalão do governo boliviano tinha outra intenção. Ordenou sua execução, transformando um homem simples no maior mito da história recente, especialmente entre os jovens.
Mesmo após a queda do bloco socialista liderado pela URSS, o retrato de Che continua estampado em uma diversidade de produtos, identificando os milhões de portadores como rebeldes, que lutam contra as injustiças e desejam um mundo melhor.
Se Che fosse vivo sua imagem não seria mercadoria. Ouça aqui o som que os rockeiros de Goiânia produziram. Mas, se algo simboliza o idealismo e liderança, em todo o planeta, é o retrato de Che.
Contra a vontade de poderosos capitalistas e exploradores, por ele chamados imperialistas, CHE VIVE.

Juarez Braga Zamberlan - quase jornalista CESNORS/UFSM.

Está em baixa


Por Thais Schauenberg Garcia

São estranhas e inimagináveis novas formas de reproduzir e consumir música sem pensar em CDs.
Em um tempo, não muito distante, discos de vinil e fitas cassetes eram vendidos em peso e impulsionavam uma enorme indústria da música. Eles enchiam os olhos de colecionadores de desejo e fascinação, porém ninguém imaginava que seus dias estavam contados. Com as novas tecnologias o grande disco preto foi reduzido por um bem menor, os CDs, que agora entram no mesmo conflito que os grandes discos entraram. E será que alguém imaginou que a história do CD seria tão curta?
“As vendas de CDs estão despencando e o mercado fonográfico, assolado pelos downloads ilegais, não pára de encolher.” Diz Luiz Fukushiro ao site da veja. Talvez pelo preço, ou pela facilidade de se ter música sem precisar comprar o CD, que de vários singles são poucos os que realmente interessam ao consumidor. Não se tem conclusão definida para o insucesso da venda de CDs. O fato é que enquanto o mercado de música cresce, a venda de cd despenca.
É interessante observar essa evolução; e extremamente confuso imaginar o futuro dos nossos queridos CDs. Para as gravadoras, cabe agora, encontrar saídas para não despencarem junto com esse mercado. Idéias fantásticas surgem, e as gravadoras se tornam mais promotoras de eventos do que realmente gravadoras. A tentativa é persuadir o consumidor de qualquer maneira para estimulá-lo a consumir música, ou qualquer outro produto ligado a ela.
A tarefa é árdua, requer imaginação e visão de futuro por parte dessas gravadoras, que de gravadoras não terão mais nada; a não ser, quem sabe, o nome.

Mais em: http://veja.abril.com.br/180707/p_126.shtml

Paixonite aguda

Por Thais S. Garcia

O que faz a gente se apaixonar? O que acontece com as pessoas de tão turbulento? Mistério? Nem tanto.
Estudos revelam que nossas escolhas não são ao acaso ou meras opções, elas são determinadas pelas experiências que armazenamos ao longo de nossa vida.
Dizem que quando uma pessoa está apaixonada ela muda, fica mais atraente e radiante; e é verdade. A paixão traz mudanças físicas ao corpo da mulher e do homem. “O corpo é preparado biologicamente para o acasalamento”, afirma o psicólogo Leonardo Fraiman no site da uol.
Fraiman diz que olhos e pele brilham, os lábios aumentam, como num esforço do organismo para a conquista, e acrescenta uma mudança notória no seio feminino: "Por causa de uma maior irrigação sanguínea na região, os seios inflam. Para os homens, há também alterações físicas. O pênis, por exemplo, pode crescer de 10 a 20%, aumentando, conseqüentemente, força e potência. Há uma tendência de aumento na fabricação de espermatozóides.”
Depois dessa, meninas e, principalmente, meninos vão querer sair por ai se apaixonando à vontade.
Além disso, a felicidade e a sensação de bem estar também são explicadas. A psicóloga Lídia Weber, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), esclarece: “No início, temos feniletilamina, dopamina e norepinefrina, que nos deixam com uma overdose natural. Seria como se tivéssemos tomado muitas anfetaminas naturais". Assim fica difícil negar que os apaixonados vêem o mundo cor de rosa.
Porém outra descoberta da Dra. Marazziti não pode ser deixada de lado. Ela descobriu que bebidas alcoólicas diminuem os níveis de serotonina no cérebro, criando assim a ilusão de que o outro é a paixão da sua vida. Portanto ela deixa o aviso pra galera: “cuidado com as noitadas”.
Já, para aqueles que estão com dor de cotovelo, nada de atacar os chocolates, pois, além dos quilinhos a mais, a neurologista Martin Portman avisa que os chocolates têm substâncias que estimulam a produção de dopamina cerebral, o que leva a pessoa a pensar, instantaneamente, no ser amado.
A receita mesmo é deixar o tempo passar e levar as mágoas do coração partido. Portman ainda dá uma última dica aos desesperançosos: “Se você conseguir sobreviver a uma paixão durante 60 dias sem visitar a pessoa amada, está com 70% do caminho andado". Portanto, nada de recaídas.
Além do mais a fila anda; para alguns, até faz “cooper”... Então, o melhor negócio é relaxar e esperar uma nova paixão.

Mais em:
http://www1.uol.com.br/cyberdiet/colunas/030613_bel_efeitopaixao.htm.





Videogames: Wii dobra o lucro da Nintendo


Felipe Zibell

   A Nintendo acertou o pulo quando, em 2006, lançou o Wii, um videogame diferente de tudo que já havia aparecido no mercado. Foi a tacada de mestre que a empresa japonesa precisava para se recuperar da pior crise da sua história.
   Já fazia um tempo que os videogames da Nintendo não emplacavam no mercado mundial, nem mesmo em terras japonesas. Desde 1996, quando lançou o já falecido Nintendo 64, a empresa amargava sempre o segundo ou terceiro lugar na disputa pelo milionário mercado do entretenimento digital.
   Se continuasse a série de sucessivos fracassos, o destino da gigante Nintendo não seria muito diferente da arqui-rival Sega, que em 2001, fechou as portas da divisão de hardware, abandonando a produção de consoles caseiros.
   Mas, como diz o ditado, quem não arrisca não petisca! E a Nintendo arriscou. Investiu num projeto revolucionário, o Nintendo Wii. Não foi à toa que o primeiro nome do projeto foi anunciado como Revolution. O videogame utiliza um sistema completamente inusitado, mas intuitivo, que simplifica a tarefa para qualquer jogador, experiente ou não. Ao invés de joysticks tradicionais o Wiimote, que parece um controle remoto de televisão, funciona como um mouse aéreo, com o qual você aponta para a tela e clica.
   Foi com essa idéia que a Nintendo atraiu pessoas que não estavam acostumadas a passar horas na frente do videogame, entre os quais mulheres e pessoas mais velhas. Nada impede que a sua avó, que se perdia no meio de tanto botão, aprenda a jogar o Nintendo Wii. É simples, é rápido, é criativo. E afinal, são idéias criativas que movimentam o mercado.
   As vendas do Wii superaram as do Xbox 360, da Microsoft, e as do PlayStation 3, da Sony, tanto no Japão quanto nos Estados Unidos, no ano passado, o que deu à Nintendo a liderança do mercado dos videogames.
   A Big N anunciou que as vendas do Wii já ultrapassaram a marca dos 20 milhões de unidades. Os lucros da companhia dobraram com relação ao ano retrasado e as vendas de videogames aumentaram 85% em relação ao mesmo período. Os rendimentos da Nintendo subiram de US$ 1.24 bilhão para US$ 2.43 bilhões, com vendas de US$ 12.35 bilhões e ajudaram a empresa a superar gigantes como a Sony em valor de marcado.
   Quatro jogos de Wii conseguiram bater a simbólica e respeitável marca de um milhão de unidades cada, entre eles duas das maiores franquias da Nintendo, "The Legend of Zelda: Twilight Princess" e "Super Mario Galaxy", com 1.3 milhão cada.
   Se você ficou interessado e está pensando em comprar um Wii, acompanhe mais notícias sobre o videogame no site brasileiro www.wii-brasil.com, ou informações sobre os jogos e lançamentos no site da UOL: jogos.uol.com.br/wii.
Bom jogo!

Mas que ... é esse consumismo!

Felipe Zibell

   Passei a madrugada inteira dentro do ônibus naquela terça-feira. E eu odeio viagem de ônibus. Se todas as terças-feiras fossem assim, melhor que não existissem terças-feiras. Quase dormia, meio que acordava, torcendo para que a manhã paraguaia fosse realmente recompensadora.
   Não se viaja muito seguido para o Paraguai. Só quando, por um impulso catastrófico e inexplicável de consumismo, um arrepio percorre o seu corpo e você, de uma hora pra outra, exclama: Pronto, vô pro Paraguai hoje!
   Até porque, sendo eu um sujeito que prima pela boa vida e pela total ausência de esforço, caminhar o dia inteiro em meio a um trânsito enlouquecedor, buscando coisinhas que você poderá nunca usar – por falta de utilidade, ou por falta de capacidade de entender o processo de funcionamento – é um ato de coragem e bravura.
   E lá estava eu, correndo atrás de um celular novo, desses que fazem de tudo: foto, vídeo, e-mail, tocam música, e coisa e tal. Por vários momentos pensei em desistir, mas o sacrifício de uma viagem de ônibus me fez lembrar que ficar sentado em uma lanchonete imunda esperando o tempo passar seria uma burrice tremenda e covardia de enfrentar a jornada que se apresentava.
   É claro que o espírito consumista, movido pelo desejo de ter, meu e de todo ser humano, não me permitiu resistir àquilo que se postava frente aos meus olhos: jóia brilhante de utilidades diversas, reluzente à luz branca da loja de “brinquedos”. Meus olhos refletiam a magnitude sofisticada do mais bonito, frágil e apaixonante, menor smartphone do mercado...
   Tratei de me apossar logo, antes que outro o fizesse. Todo orgulhoso com cara de bobo, exibia a novidade.
   Mas que bosta é esse consumismo. Se eu lhe dissesse que até hoje, meses depois, ainda não recebi nem mandei nenhuma porcaria de um e-mail, por não saber configurar o telefone, ficaria com cara de idiota. Ficaria mesmo. Por isso não digo pra ninguém, só escrevo.
   O celular novo não faz nada de muito mais que o antigo, pra mim que mal uso a função de telefone, mas o meu dinheiro já foi gasto (aplicado soa melhor) e o desejo de possuir aquilo que eu não necessito, satisfeito. Ah! Estou saciado como se tivesse acabado de almoçar... tecnologia!

Guia de compras no Paraguai, interessado?  www.comprasparaguai.com.br

Poucas e Boas!!!



Eveline Poncio

Atualmente temos acesso a diferentes meios de comunicação. Cada um com suas características e diferenciações, seja pelo público alvo, ou pelo formato do meio. O negócio é que cada veículo possui uma determinada forma de escrita. Não posso chegar a um impresso diário e achar que estou escrevendo em um blog (diário virtual), muito menos vice e versa. No rádio e na televisão a lógica é a mesma, priorizando sempre pela objetividade, clareza e porque não, destreza na escrita.
Bem, nesta altura da leitura vocês devem estar se perguntando – então porque o jornalista tem que saber escrever bem, se ele nem pode utilizar palavras rebuscadas? – e respondo a vocês... nem eu sei.
São infinidades de disciplinas que tem por objetivo melhorar a escrita do aluno, e quando ele vai escrever pra valer, tem que reduzir palavras, simplificar termos, deixar tudo menor e mais fácil de ser entendido... Ora... então dane-se teorias complexas de escrita gramaticalmente correta e com vocabulário rico. Vamos zelar pelo jargão “poucas e boas” que assim fica tudo certo.
Brincadeiras a parte, todo aluno sabe (ou deveria saber), sobre a importância da boa escrita e diferenciação de linguagem em cada meio de comunicação. Só me desculpem os amantes a gramática, aqui, informalidade é fundamental.

A Reportagem no Rádio.

A REPORTAGEM NO RÁDIO.


A reportagem é à base do radiojornalismo, estreitamente relacionada com todas as outras atividades jornalísticas da emissora. A modalidade do rádio permite que o fato seja transmitido no momento de sua ocorrência. Na reportagem cada situação é especifica e exige grande preparação do repórter.
O código de ética do jornalista às vezes se confronta e exige interpretação subjetiva, pois, um artigo diz que é dever do jornalista divulgar todos os fatos que sejam de interesse publico, em quanto outro diz que é dever do jornalista respeitar o direito a privacidade do cidadão. Portanto os limites da reportagem não estão em nenhum código de ética, o que é exigido é a reflexão que o repórter deve fazer de saber. Onde termina um dever e começa o outro?
O código de ética do jornalista fixa as normas a que devera subordinar se a atuação do profissional, nas suas relações com a comunidade, com as fontes de informação, e entre jornalistas.
Quanto à função do repórter é colher, elaborar e transmitir a informação. Num sentido amplo, ser repórter é ter olhos, curiosidade e observação para tudo, todo dia e toda hora. Seja ele redator, radioescuta ou editor.
Das atitudes ou postura do repórter depende a boa vontade do entrevistado e o sucesso da reportagem. A própria imagem da emissora reflete-se no comportamento do repórter.
Não é aconselhável para o repórter generalizar com base em uma observação limitada, o que realidade em um local pode não ser em outro. Na rua a função do repórter é buscar e registrar informações e não mudar comportamentos, ele não pode ter engajamentos, tem que manter distancia dos interesses econômicos e políticos.
Toda a reportagem é investigativa, mas chama-se de investigativas as mais analíticas, que consomem mais tempo do que as de rotina. Partem sempre de uma hipótese que leva a uma checagem que comprove ou negue a hipótese. O repórter deve tentar se controlar emocionalmente. O desempenho na observação dos fatos e na transmissão da informação pode ser prejudicado com a emoção. É dever do repórter provar o que divulga,dele se exige entre outras qualidades,sensibilidade de observação rapidez mental e verbal para transmitir o fato enquanto o observa, vasto vocabulário, facilidade de exposição,dotes de improvisação e mais importante um acentuado senso de ética profissional.
O repórter tem que saber lidar com as fontes de informação seu relacionamento com a equipe e com jornalistas de outros veículos é fundamental, sem falar na capacidade de comunicação com o público.


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REPORTER E FONTES DE INFORMAÇÃO

A honestidade do trabalho jornalístico é a melhor maneira de cultivar as fontes de informação.
-Escolha como fonte a pessoa especializada para cada matéria.
- Considere o interesse que a fonte possa ter na veiculação da noticia e confira a informação.
-Não se baseie em uma única fonte.
-Nas matérias relacionadas a defesa do consumidor, não represente papel de fiscal, mas de porta-voz .
-Fique sempre atento para não ser manipulado.
-Seja hábil e respeitoso no trato com as fontes de informação.
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REPORTER E PUBLICO

-Pense sempre no ouvinte.
-Não desrespeite o ouvinte com informações pouco interessantes.
-Não menospreze o ouvinte com informações obvias.
-Seja franco.

INFORMACÕES EM MATÉRIAS AO VIVO

A força criadora do rádio, sua energia como veículo transmissor de informação ,se deve principalmente ás matérias ao vivo.É o momento, também, em que o repórter se expõe por inteiro.Porem é mais utilizado a gravação das matérias para a economia de tempo,uma vez que a gravação permite que cortes e correções sejam feitos.

O IMPROVISO

Improvisar é uma capacidade que se adquire com treino e se desenvolve com o tempo.Portanto em quanto isso não acontece, é melhor que mesmo ao abrir entrevistas ao vivo, mais vale uma abertura bem escrita,lida na frente de um entrevistado, do que uma tentativa desastrada de improvisar.

NAS MATERIAS AO VIVO

-Seja consiso e direto no relato dos fatos e circunstâncias.
-Sinta o ambiente e busque referências concretas que dêem vida a matéria.
-No relato dos fatos, explore verbos e não adjetivos.
-Seja profissional em qualquer situação.
-Nas matérias ao vivo, redobre os cuidados com a transmissão da informação.

ANTES DA ENTREVISTA

-Se a entrevista for marcada com antecedência, solicite ao entrevistado dados e números.
-Antes de sair informe-se sobre o assunto.
-A reportagem é trabalho de equipe, peça ajuda aos colegas sobre a matéria.
-Deixe de lado seus preconceitos, eles interferirão na condução da entrevista.
-Tenha preparado o material: gravador, pilhas e fitas extras, papel e caneta para anotações.


Roselaine Caratti.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Viva o Software livre!


A gigante Microsoft detém o controle de vendas no segmento sistema operacional com Windows, software mundialmente conhecido.
O custo do seu programa original é elevado, além disso o código fonte é lacrado, isso quer dizer que os únicos que podem “mexer na receita do bolo” são os próprios programadores da empresa. O que contraria a inovação do momento os softwares livres que estão saindo no mercado, e outros que já existem a um bom tempo(Linux).
O problema maior, no entanto, alvo dos defensores do software livre, é o monopólio que a Microsoft faz das áreas do desktop (navegar; IE; player de mídias de áudio e vídeo; Windows Media Player...etc).
Software livre pra quem não sabe não quer dizer software grátis. Se você quer usar um programa livre como está, ótimo para você. Se quiser encomendar uma alteração, personalização ou qualquer outra coisa que tome tempo e recursos, vai ter que pagar por isso. Vai receber de volta um programa licenciado para você como software livre, com todas os direitos e deveres que isso implica. É verdade que alguns programas livres famosos são distribuídos sem custo (Firefox, várias distribuições de Linux), mas as licenças não obrigam isso. Ou seja − você pode ganhar dinheiro fazendo software livre do mesmo jeito que a maioria das empresas de software ganham − desenvolvendo algo pra alguém.
A Microsoft tem, para todos os efeitos práticos, o monopólio dos sistemas operacionais para desktop e, por isso, não tem o direito de extendê-lo para, por exemplo, navegadores de web (eles destruíram esse mercado ao incorporar o IE ao Windows), tocadores de mídia (com o Media Player), mensagens instantâneas (Windows Messenger é embutido em todo Windows) ou venda de música online (coisa que eles ainda não tentaram com a necessária determinação). Como têm muito mais dinheiro que seus competidores, eles podem se dar ao luxo de sustentar prejuízos por anos em um mercado apenas para expulsar a competição dele. Isso pode parecer bom à primeira vista (todos gostam de ter brinquedos novos a preços baixos), mas, no fim, quando a competição no segmento acabar, quem perde são os consumidores. O aumento de custo nas licenças profissionais do Windows é talvez um sintoma da falta de competição no segmento.
“Defensores do software livre não são contra a Microsoft. Eu gosto muito do Natural Keyboard e dos mouses deles. Dizem que os joysticks são muito bons também. O Windows é feio e limitado, mas muita gente parece feliz com ele ("milhões de Lemmings não podem estar errados"). O que somos contra é o abuso de um monopólio para criar outros (coisa que, normalmente, as leis também não permitem). Não queremos puní-la pelo seu sucesso, mas lembrá-la que monopólios estão sujeitos a algumas regras e uma delas é não extendê-lo a outras áreas.”AlphaÔmega, do site Free Software Brasil.

A revista Veja publicou matéria sobre problemas no uso do software livre, mas isso é marketing. O Brasil tinha mais é que investir nessa parada livre, por que além de não termos nenhuma empresa de grande porte aqui que venda esses produtos, o preço dos softwares poderia baixar, daí adeus pirataria.
Mais em:
http://www.freesoftwarebrasil.com.br/index.php

Grato.

Farezin>2008<