terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Está em baixa


Por Thais Schauenberg Garcia

São estranhas e inimagináveis novas formas de reproduzir e consumir música sem pensar em CDs.
Em um tempo, não muito distante, discos de vinil e fitas cassetes eram vendidos em peso e impulsionavam uma enorme indústria da música. Eles enchiam os olhos de colecionadores de desejo e fascinação, porém ninguém imaginava que seus dias estavam contados. Com as novas tecnologias o grande disco preto foi reduzido por um bem menor, os CDs, que agora entram no mesmo conflito que os grandes discos entraram. E será que alguém imaginou que a história do CD seria tão curta?
“As vendas de CDs estão despencando e o mercado fonográfico, assolado pelos downloads ilegais, não pára de encolher.” Diz Luiz Fukushiro ao site da veja. Talvez pelo preço, ou pela facilidade de se ter música sem precisar comprar o CD, que de vários singles são poucos os que realmente interessam ao consumidor. Não se tem conclusão definida para o insucesso da venda de CDs. O fato é que enquanto o mercado de música cresce, a venda de cd despenca.
É interessante observar essa evolução; e extremamente confuso imaginar o futuro dos nossos queridos CDs. Para as gravadoras, cabe agora, encontrar saídas para não despencarem junto com esse mercado. Idéias fantásticas surgem, e as gravadoras se tornam mais promotoras de eventos do que realmente gravadoras. A tentativa é persuadir o consumidor de qualquer maneira para estimulá-lo a consumir música, ou qualquer outro produto ligado a ela.
A tarefa é árdua, requer imaginação e visão de futuro por parte dessas gravadoras, que de gravadoras não terão mais nada; a não ser, quem sabe, o nome.

Mais em: http://veja.abril.com.br/180707/p_126.shtml

Um comentário:

Unknown disse...

adoreii o texto....
hehehe ela é a próxima Fátima Bernardes... ehhehe