terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Paixonite aguda

Por Thais S. Garcia

O que faz a gente se apaixonar? O que acontece com as pessoas de tão turbulento? Mistério? Nem tanto.
Estudos revelam que nossas escolhas não são ao acaso ou meras opções, elas são determinadas pelas experiências que armazenamos ao longo de nossa vida.
Dizem que quando uma pessoa está apaixonada ela muda, fica mais atraente e radiante; e é verdade. A paixão traz mudanças físicas ao corpo da mulher e do homem. “O corpo é preparado biologicamente para o acasalamento”, afirma o psicólogo Leonardo Fraiman no site da uol.
Fraiman diz que olhos e pele brilham, os lábios aumentam, como num esforço do organismo para a conquista, e acrescenta uma mudança notória no seio feminino: "Por causa de uma maior irrigação sanguínea na região, os seios inflam. Para os homens, há também alterações físicas. O pênis, por exemplo, pode crescer de 10 a 20%, aumentando, conseqüentemente, força e potência. Há uma tendência de aumento na fabricação de espermatozóides.”
Depois dessa, meninas e, principalmente, meninos vão querer sair por ai se apaixonando à vontade.
Além disso, a felicidade e a sensação de bem estar também são explicadas. A psicóloga Lídia Weber, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), esclarece: “No início, temos feniletilamina, dopamina e norepinefrina, que nos deixam com uma overdose natural. Seria como se tivéssemos tomado muitas anfetaminas naturais". Assim fica difícil negar que os apaixonados vêem o mundo cor de rosa.
Porém outra descoberta da Dra. Marazziti não pode ser deixada de lado. Ela descobriu que bebidas alcoólicas diminuem os níveis de serotonina no cérebro, criando assim a ilusão de que o outro é a paixão da sua vida. Portanto ela deixa o aviso pra galera: “cuidado com as noitadas”.
Já, para aqueles que estão com dor de cotovelo, nada de atacar os chocolates, pois, além dos quilinhos a mais, a neurologista Martin Portman avisa que os chocolates têm substâncias que estimulam a produção de dopamina cerebral, o que leva a pessoa a pensar, instantaneamente, no ser amado.
A receita mesmo é deixar o tempo passar e levar as mágoas do coração partido. Portman ainda dá uma última dica aos desesperançosos: “Se você conseguir sobreviver a uma paixão durante 60 dias sem visitar a pessoa amada, está com 70% do caminho andado". Portanto, nada de recaídas.
Além do mais a fila anda; para alguns, até faz “cooper”... Então, o melhor negócio é relaxar e esperar uma nova paixão.

Mais em:
http://www1.uol.com.br/cyberdiet/colunas/030613_bel_efeitopaixao.htm.





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