Aqui, pretendo fazer um comparativo entre a animação que foi sucesso entre criançada nos anos 90 e que teve uma seqüência de três filmes adaptados para o cinema entre 2001 e 2006, com a série que dominou a atenção do público mundial em 2006 e que agora em 2007, continua como uns dos líderes de audiência no horário nobre dos Estados Unidos, a qual, jovens, velhos, gregos e troianos são fans de carterinha e torcem por seus personagens favoritos.
Para começar, vejamos, em números, quem possui (ou possuiu) a maior audiência (Trilogia X-men ou Heroes):
“X-men” levou aos cinemas, cerca de 160 milhões de espectadores nos 3 filmes onde o mais bem sucedido foi o “Confronto Final”, último da trilogia, atingiu um público de 71 milhões de pessoas e bateu recordes de bilheteria em 2006.
“Heroes” possui uma média de semanal de 14,5 milhões de telespectadores, o que a torna uma das grandes atrações nos Estados Unidos, mas que quando comparado a outros seriados mais antigos como CSI (20,6 milhões) ou até mesmo o reality show “American Idol” (35,3 milhões), o programa dos mutantes cai para 20º entre os mais assistidos.
Eu sei que é difícil comparar um seriado, o qual você assiste toda semana, com o cinema, onde você vai apenas uma vez por filme. Mas fica claro que os X-men conseguiram atrair mais pessoas aos cinemas, do que o Heroes para frente da TV.
Agora, façamos um comparativo entre os personagens e suas habilidades:
Molly Walker, da série heroes, possui a habilidade de localizar qualquer pessoa ao redor do mundo, menos uma, Parkman. Em X-men, o professor Xavier utiliza-se de uma máquina chamada “Cérebro”, para localizar qualquer pessoa ao redor do mundo, menos uma, Magneto.
Matt Parkman consegue ler a mente das outras pessoas, mesmo poder de Xavier.
Peter Petrelli e Sylar conseguem absorver os poderes de outros mutantes e utilizar a seu favor. Mímico, dos X-men possui o mesmo poder..
DL Hawkins (Heroes) consegue atravessar paredes e objetos, mesmo poder da Lince Negra (X-men).
Hiro Nakamura (Heroes) consegue se teleportar e parar o tempo, Noturno consegue teleportar-se.
Candice (Heroes) pode tomar a forma de quem ela quiser, Mística também.
Outros:
Poder | Heroes | X-Men |
Força sobre humana | Nikki | Apache |
Interage com computadores e outros eletrônicos | Hana | Cifra |
Voar | Adam Petrelli | Anjo |
Regenerar | Claire Bennet | Wolverine |
E agora, vamos para uma parte que mais me agrada, o “lado negro” das histórias. É impossível falar em super-heróis, sem mencionar aqueles que estão sempre tentando destruir o mundo e dando trabalho aos mocinhos, os vilões!
O maior inimigo dos mutantes de Heroes atende pelo apelido de Sylar, seu verdadeiro nome é Gabriel Gray e possui um poder que atormenta a todos os outros. Ele consegue tomar para si os poderes de outros mutantes, mas para isso, ele precisa matar quem possui outro poder, o que o torna muito poderoso, mas apenas para a comunidade mutante, até então ele não demonstrou ser um perigo maior para a humanidade.
Já em X-men, o maior inimigo de Wolverine e companhia, atende pelo nome de “Magneto”. Seu poder é a habilidade de manusear (leia-se, erguer, arremessar, amassar, entortar, sem maiores dificuldades) tudo aquilo que for feito de metal, além de conseguir voar. Seu objetivo é acabar com a perseguição e a caça mutante feita pelos humanos, e tornar os mutantes a raça dominante do mundo. Mesmo que para ele tenha que matar qualquer um que cruze seu caminho.
Nos dois seriados, alguns mutantes não se sentem confortáveis com os seus poderes, e por isso gostariam de ser pessoas normais, com vidas normais. E, nas duas histórias existe um “vírus” que elimina as células mutantes, transformando a pessoa em normal novamente.
Enfim, as semelhanças são diversas, apenas coloquei aqui aquelas mais escancaradas e que estão aos olhos de qualquer fã. Creio que devido ao estrondoso sucesso da animação X-men, é que os produtores de Heroes se basearam em tantos detalhes parecidos, pois é uma fórmula que funcionou anteriormente e caiu na graça do telespectador.
Eu, como fã das duas séries, não me importo em ver tanta igualdade nas duas histórias, contando que sejam boas, bem feitas e bem contadas, as duas estão aí para entreter e divertir, coisa que até agora fizeram (fazem) muito bem.
Por André R. Lopes
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