domingo, 27 de janeiro de 2008

Onde está o jornalismo virtual?


Basta percorrer alguns dos principais sites do Brasil, para se achar a sessão das notícias. A busca pela informação é algo continuo e inegável, principalmente quando se analisa a quantidade de acessos que essas páginas possuem. Hoje, o jornalismo não limita-se a estar presente somente nos sites dos próprios jornais impressos.
Uol, terra, ibest, pop, entre outros, são exemplos de sites que começaram com a proposta de oferecer ao consumidor uma inovação, na época a Internet discada. Entre promoções e cd’s de instalação gratuita, que encontravam-se em caixas de correios residenciais ou entre revistas, as propostas desses sites tiveram que evoluir.
As divulgações das assinaturas ficaram em segundo plano e suas páginas iniciais repletas de informações. Não se limitaram a nenhuma área especifica de conhecimento, trouxeram a diversidade para a tela do computador. Desde economia e política, a horóscopo e sessão infantil.
Têm novidades para todos os gostos, crenças, e faixa etária. Nesse meio, é difícil atribuir o furo de uma notícia a algum site, pois a informação é trazida de forma tão rápida que praticamente todos as empresas possuem as mesmas notícias. Algumas vezes a diferença está em alguma informação que se limita ao interesse de uma região ou cidade.
O sustento dessas grandes empresas é basicamente dos anúncios publicitários – que por muitas vezes invadem o espaço das notícias – vão de propagandas de bancos até mega-promoções de outros sites especializados em vendas.
Uma ferramenta torna-se essencial quando se possuí tanta diversidade em um pequeno espaço, a de busca. Basta digitar uma palavra referente ao tema procurado, que todo acervo presente nesse site surgirá. É como se a página tivesse um próprio Google.
Têm-se que admitir, que uma considerável parte da população não tem acesso a essa mídia. Todavia, os que têm, tornaram-se dependentes dela.




Letícia Cunha da Costa

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