Roscéli Kochhann
Ao conversarmos com nossos pais e avós, percebemos facilmente o espírito tradicionalista pouco encontrado em nossos amigos mais jovens. Nossos antepassados nos relatam histórias de noites de lua cheia, ao pé de uma fogueira, cantarolando várias músicas que cantam um pouco do que o nosso estado já foi ou fez. Esses momentos, já não fazem parte dos nossos dias. Música tradicionalista, poucos de nós ainda lembram do que se trata.
O fenômeno do “Tchê” tomou conta do que chamávamos de música gauchesca. As rádios, pouco tocam Vilson Paim, Osvaldir e Carlos Magrão, César Passarinho, entre outros. A onda agora é Tche Guri, Garotos, Barbaridade...
Será que podemos considerar como música gauchesca aquela em que a letra diz para “botar o dedinho na boquinha”? Não é admissível que aquelas que cantam as belezas, os problemas, a essência do nosso estado e do nosso povo, percam o seu lugar para aquelas que esquecem em suas letras o que foi e o que é o Rio Grande do Sul. Impossível comparar a mensagem trazida pela música “Eu sou do Sul” com a mensagem da “Carona na 101”, por exemplo. E os “piazitos”? Vão crescer ouvindo isso? Infelizmente, vão morrer sem conhecer as belas canções realmente gauchescas.
Link 1- http://letras.terra.com.br/os-serranos/162846/
Link 2- http://www.lyricstime.com/garotos-de-ouro-carona-na-101-lyrics.html
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
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